Neste domingo (6), a Polícia Federal (PF) prendeu a vereadora Juliana Garcia (PSD), candidata à reeleição em Boa Vista, sob acusação de corrupção eleitoral. A ação da PF foi motivada por declarações feitas no dia 4 de outubro pela Guarda Municipal, que encontrou uma sacola contendo R$ 66.200, materiais de propaganda eleitoral da vereadora e listas com nomes de possíveis candidatos.
Durante o cumprimento de mandato de busca e apreensão no dia da prisão, a PF confiscou R$ 7.400 em espécie, uma arma de fogo, munições e diversos equipamentos eletrônicos. Segundo as autoridades, a vereadora foi presa em flagrante, configurando o crime de corrupção eleitoral.
A PF destacou que a prática de compra de votos envolve tanto o ato de oferecer ou prometer vantagens em troca de apoio nas urnas quanto a solicitação ou facilidades dessas vantagens pelos interessados, o que caracteriza crime eleitoral.
Juliana Garcia, que é sobrinha do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), está sendo investigada por suposto envolvimento em compra de votos, prática proibida e punível pela legislação eleitoral. A defesa da vereadora, no entanto, argumenta que o mandato da PF se tratou apenas de uma busca e apreensão, e que está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos.
A investigação segue em andamento, e o caso tem causado grande repercussão no cenário político local, especialmente por envolver uma figura próxima ao governador do estado. A Justiça Eleitoral deverá analisar as provas e tomar as providências preventivas conforme o andamento do processo.
Esta operação ressalta a importância do combate à corrupção eleitoral, prática que compromete o processo democrático e a escolha justa e transparente de representantes públicos.
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