Quem paga a conta?”. Realizado pela Seed (Secretaria de Educação e Desporto), o projeto conta com a participação de 14 instituições e tem o objetivo de promover a conscientização sobre o uso responsável da água e a redução do desperdício.
O evento foi realizado no Plenarinho da ALE (Assembleia Legislativa de Roraima). Cinco escolas se destacaram na redução do consumo de água: Escola Estadual Girassol, Escola Estadual Francisca Élzika, Escola Estadual Olavo Brasil, Escola Estadual América Sarmento e Colégio Estadual Militarizado Vitória Mota Cruz.
Efetuado por intermédio da Divisão de Educação Ambiental e Temáticas da Seed, em parceria com a Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima), o projeto contemplou, nesta segunda etapa, mais de 2,6 mil estudantes, marcando um novo capítulo do compromisso das escolas em relação à sustentabilidade hídrica.
“Estamos aqui para prestigiar as escolas que mais se destacaram no processo de economia de água. Tivemos escolas que se destacaram muito com diferença de 80 mil reais de uma conta para outra. Além da economia financeira, também trazemos o senso de responsabilidade dos nossos alunos para o bem primordial que é a água”, destacou o secretário de Educação e Desporto, Nonato Mesquita.
“Quando nos deparamos com essas situações e vemos projetos como este darem certo, temos mais fé que o tratamento com esse bem tão essencial vai começar a mudar. Nós da região Norte estamos passando por um período de estiagem nunca vista no Amazonas e em Roraima”, disse o diretor presidente da Caer, James Serrador, lembrando ainda que a população já atravessa o Rio Branco de uma ponta a outra caminhando.
“Para esta nova etapa pudemos constatar novas estratégias que deram resultados satisfatórios. O que fica evidente é que as ações que envolvem os alunos nos espaços da escola, são exitosas exatamente pela participação deles”, disse a chefe da Divisão de Políticas Ambientais e Temáticas, Naiva Pereira Lima.
Diminuição considerável do consumo de água
De maneira geral, todas as escolas conseguiram reduzir o consumo desordenado da água, usando e reutilizando o recurso dentro das escolas com eficiência e reconhecendo que havia o desperdício em pequenas atitudes do dia a dia.
As atividades incluíram palestras de orientação sobre temáticas ambientais, ministradas pela equipe do Núcleo de Meio Ambiente da Caer. Além disso, a equipe da Seed fez o monitoramento detalhado do consumo de água nas escolas e acompanhou os valores correspondentes das contas.
A Escola Estadual Girassol, localizada no bairro Buritis, em Boa Vista, foi a que mais conseguiu diminuir o desperdício de água dentro do prédio. Após o lançamento do projeto, a gestão da escola solicitou uma vistoria técnica da Caer para identificar problemas visíveis e invisíveis. Foi detectado um vazamento subterrâneo que foi resolvido.
Depois, os alunos foram escolhidos para se comprometerem com o projeto e repassarem para toda a comunidade escolar.
“Providenciamos o material para coleta de água, como baldes, caixa d’água, começamos a coletar, fizemos a troca de torneiras que estavam com vazamento e um forte trabalho de conscientização. Quando recebemos a conta percebemos que estava diminuindo”, disse o gestor Ubiratan Rocha.
Entre os meses de agosto, setembro e outubro, a conta que era de R$12.966,08 passou a ser de R$974,10. Uma redução de 91% no consumo de água.
Além das unidades já mencionadas, outras nove escolas participaram da segunda etapa
- Escola Estadual Girassol
- Escola Estadual Francisca Élzika de Souza Coelho
- Escola Estadual Olavo Brasil Filho
- Escola Estadual América Sarmento
- Colégio Estadual Militarizado Vitória Mota Cruz
- Escola Estadual Hildebrando Ferro Bitencourt
- Escola Estadual Lobo D’Almada
- Escola Estadual São Vicente de Paula
- Escola Estadual General Penha Brasil
- Colégio Estadual Militarizado Professor Camilo Dias
- Escola Estadual Major Alcides Rodrigues dos Santos
- Colégio Estadual Militarizado Professora Maria Nilce Brandão
- Escola Estadual Maria Raimunda Mota de Andrade
- Colégio Estadual Militarizado Professora Conceição Costa e Silva
Comentários: