Com um olhar voltado para a inclusão e a igualdade, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) deu início ao Ano Judiciário 2025 de forma inovadora e acessível. Na manhã desta segunda-feira (3), a solenidade de abertura, realizada no auditório do Fórum Advogado Sobral Pinto, em Boa Vista, foi marcada pelo compromisso com a participação de todos.
O evento contou com interpretação em Libras, audiodescrição e legendas, garantindo que a cerimônia pudesse ser acompanhada sem barreiras. Além disso, a solenidade foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do TJRR no YouTube, ampliando o acesso da população ao início dos trabalhos do Judiciário.
O presidente do TJRR, desembargador Jésus Nascimento, destacou em seu discurso a importância da colaboração entre os órgãos para o fortalecimento do sistema judiciário e reafirmou o compromisso da instituição com a transparência e a eficiência na prestação jurisdicional.
“A abertura do Ano Judiciário é um momento simbólico, reafirmando que a Justiça nunca para. Celebramos dois anos de gestão reconhecidos por prêmios de excelência, consolidando o TJRR como referência nacional. Esse sucesso é fruto do compromisso dos magistrados e servidores, além das grandes parcerias institucionais que fortalecem nosso trabalho".
O procurador-geral de Justiça, Fábio Stica, reforçou o papel do Ministério Público no sistema de Justiça.
“O Ministério Público é parte essencial do sistema de justiça. Atuamos junto ao Judiciário, Defensoria e OAB para garantir os direitos da população, com um trabalho contínuo que não para durante recesso ou férias”.
Também estiveram presentes e compuseram a mesa de autoridades o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Ricardo Oliveira; o ouvidor-geral de Justiça, desembargador Erick Linhares; o diretor da Escola Judicial de Roraima (Ejurr), desembargador Cristóvão Suter; a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE), desembargadora Elaine Bianchi; a corregedora do TRE, desembargadora Tânia Vasconcelos; e o juiz convocado, Luiz Fernando Mallet.
A solenidade de abertura foi um marco na inclusão e acessibilidade dentro do Judiciário roraimense. O evento contou com interpretação simultânea em Libras, audiodescrição e legendas, garantindo que pessoas com deficiência visual ou auditiva pudessem acompanhar a cerimônia com autonomia.
Para ampliar a acessibilidade, a transmissão ao vivo incluiu um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. De acordo com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, a audiodescrição é um recurso que utiliza palavras para descrever as características de pessoas, locais e imagens, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão compreendam melhor ambientes e imagens estáticas.
Com essa iniciativa, o TJRR cumpre a Resolução CNJ n. 401/2021, que estabelece diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no Poder Judiciário. O trabalho para garantir um evento acessível foi realizado pelo Cerimonial do TJRR, pelo Setor de Acessibilidade e Inclusão e pelo Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais.
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