O território Yanomami pode receber mais vinte e duas unidades de saúde neste ano. Foi o que afirmou o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, em transmissão ao vivo nas redes sociais da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
“Essas unidades de saúde serão construídas em comunidades grandes que não possuem unidades básicas de saúde indígena. Nós temos 37 polos de saúde, 35 unidades básicas de saúde indígena, a nossa intenção é ampliar o número de equipamentos, dentro do território”.
Segundo Tapeba, outras medidas para combater a crise na saúde Yanomami são a construção do primeiro Hospital Indígena em Boa Vista, Roraima, e do centro de referência contra desnutrição na região do Surucucu.
O secretário admitiu que o combate à malária ainda vai demorar. Ele informou que 27 mil casos foram notificados somente em 2023, quase o mesmo número da população Yanomami.
A ministra Sonia Guajajara voltou a dizer que mais de 80% dos garimpeiros foram retirados do território. Há um plano para instalação de mais três bases para fiscalização permanente. Segundo ela, quem ficou na área teria ligação com o crime organizado.
Guajajara defendeu a permanência das Forças Armadas nas ações para retirada dos invasores.
“As Forças Armadas precisam continuar atuando ainda neste início de ano, como forma até emergencial pra entregar o que precisa entregar, com a logística da Defesa, e também colocar as Forças Armadas em ação para a retirada do restante dos invasores que estão ali”.
Segundo a ministra, um nome da Casa Civil vai ser nomeado para a Casa de Governo que será instalada na capital de Roraima. Essa pessoa vai coordenar ações relacionadas ao povo Yanomami.
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