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Sesau reforça importância do pré-natal para gestação segura

Na rede SUS, o acompanhamento é feito na Atenção Básica, por meio dos postos de saúde das prefeituras municipais.

Sesau reforça importância do pré-natal para gestação segura
FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau
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A chegada de um bebê é sempre um momento sonhado para muitas mulheres. No entanto, para que a gestação transcorra em total tranquilidade, é importante que as futuras mães sigam uma série de cuidados, sendo o acompanhamento pré-natal o principal deles.

Essa ferramenta garante um suporte de acolhimento, possibilitando o acompanhamento de rotina, prescrição de dietas, reforço medicamentoso e exercícios que resultam em bem-estar e na qualidade de vida da paciente e do bebê.

“Ele [pré-natal] é muito importante para que a mulher tenha um bom desenvolvimento durante a gravidez, que a sua saúde [da mulher] permaneça estabelecida, que desenvolva uma boa gestação, que o feto e futuramente o bebê venha nascer de um parto saudável, sem risco para a mãe”, ressaltou a enfermeira obstétrica do Centro de Parto Normal do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, Sandra do Nascimento.

De acordo o Ministério da Saúde, as futuras mamães precisam passar por pelo menos oito consultas de pré-natal para garantir uma maior segurança durante a gravidez. Na rede SUS, o acompanhamento é feito na Atenção Básica, por meio dos postos de saúde das prefeituras municipais.

Nos exames laboratoriais solicitados no pré-natal, é possível detectar precocemente patologias, tanto maternas como fetais. Permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, entre outros.

O acompanhamento pré-natal também pode identificar problemas fetais, como má formação. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intraútero que proporciona ao recém-nascido uma vida normal.

“O pré-natal contribui para um parto saudável, evitando óbito materno, fetal ou neonatal. Inúmeros fatores são identificados, avaliados, tratados e muitos são solucionados durante o período gestacional que seria neste período de pré-natal”, ressaltou.

No caso de mulheres que apresentam uma gestação de alto risco, diagnóstico identificado durante as consultas de pré-natal, o acompanhamento é feito na Rede Especializada do Estado, no Centro de Referência de Saúde da Mulher Maria Luiza Castro Perin.

A partir do diagnóstico realizado pelo enfermeiro ou médico de um posto de saúde, a mãe é encaminhada para a equipe multiprofissional especializada do CRSM, o que possibilita o tratamento adequado durante a gestação.

“É considerado um pré-natal de alto risco, quando é detectada alguma alteração que foge do padrão da normalidade. Quando acontece esse encaminhamento para o alto risco, a unidade [CRSM] tem todo um protocolo da equipe multidisciplinar”, explicou Sandra.

 

CENTRO DE PARTO

Principal referência do Estado na assistência especializada às mulheres durante a gravidez, no parto e no período pós-parto, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth realizou um total de 9.901 partos no ano de 2023.

Dentro da unidade, as pacientes recebem todos os cuidados da equipe do CPN (Centro de Parto Normal), um setor que minimiza riscos adicionais durante o processo de execução dos procedimentos de partos.

Por lá, não é realizada a intervenção de procedimentos cirúrgicos, sendo priorizado o nascimento natural. O ambiente é considerado seguro, acolhedor, que promove uma abordagem mais humanizada para a paciente.

“A mulher tem toda liberdade de posições, exercícios para ajudar, e alívio da dor e posições que amenizam e favorecem o parto. Tudo isso é trabalhado no Centro”, destacou a enfermeira obstétrica do CPN.

A qualquer sinal que indique o mínimo de risco durante o trabalho de parto ou na gestação, a mãe é encaminhada a outro setor onde terá um acompanhamento correto para um parto de alto risco.

A enfermeira destaca a importância e os benefícios do parto natural para a mãe e o bebê.

“Ele favorece o vínculo da mãe e o bebê. O bebê tem um sistema imunológico fortalecido, melhorando o fluxo sanguíneo após o nascimento. Favorece o aleitamento materno precocemente, promove uma recuperação pós-parto mais rápido para a mãe e é menos dolorosa”, pontuou.

 

FONTE/CRÉDITOS: Suyanne Sá
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