Conforme a diretora geral da unidade, Patrícia Renovato, essa etapa teve como foco principal a dinamização dos procedimentos que são realizados pelos profissionais de saúde nas enfermarias e centros cirúrgicos da unidade, gerando impactos positivos ao longo da execução.
"Nós já havíamos concluído com sucesso a fase 1, e nessa segunda fase, os trabalhos foram focados nas atividades internas do hospital. Com as ferramentas utilizadas pelo projeto, nós conseguimos melhorar a eficácia dos nossos centros cirúrgicos, reduzindo em mais de 50% o número de procedimentos cancelados, além de otimizar a correta utilização dessas salas e também das nossas enfermarias", enfatiza.
EFETIVIDADE
De acordo com o relatório final apresentado pelos gestores do projeto, uma das áreas mais beneficiadas foi o serviço de pronto-atendimento, que passou a apresentar maior rotatividade para os pacientes.
Como parte das melhorias propostas, foram instaladas 14 poltronas para atendimento de pacientes, de mais 08 poltronas exclusivas para a área de aplicação de medicação.
Além disso, o tempo de espera pelo atendimento foi reduzido para o tempo médio de 30 a 45 minutos, dependendo do tipo de medicação que será aplicada.
"Antes nós tínhamos um problema muito grande que era de fluxo, mas com a aplicação do Projeto Lean, temos um número maior de atendimentos, pessoas melhor atendidas e com tempo de espera muito menor. Dá para atender, solucionar o problema e dar alta ou mandá-lo para internação", destacou o coordenador de enfermagem do Pronto Socorro Airton Rocha, Leôncio Batista.
SOBRE O PROJETO
Criado por meio da parceria entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), o Projeto Lean foi implantado no Hospital Geral de Roraima no fim de maio de 2022.
Um dos indicadores do projeto, chamado de Nedocs (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência), apontou uma redução de 57% na taxa de lotação paciente nas portas de entrada da unidade, tanto no Pronto Socorro Airton Rocha, quanto no Pronto Socorro Francisco Elesbão.
Outros efeitos práticos do projeto incluem a otimização do atendimento e uso dos recursos hospitalares, além de organizar processos de trabalho de saúde, reduzindo a superlotação das unidades de Urgência/Emergência, enfermarias clínicas e cirúrgicas e a fila única de procedimentos eletivos.
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