Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi), iniciou no último mês de setembro a Missão Baixo Rio Branco de Subsistência Extrativista e Produção Agrícola. A pesquisa em campo forneceu dados da realidade comunitária ribeirinha, que vão fomentar novas políticas públicas de desenvolvimento sustentável.
As 16 comunidades que foram visitadas: Bela Vista, Cachoeirinha, Caicubi, Canauani, Floresta, Itaquera, Lago Grande, Panacarica, Remanso, Sacaí, Samaúma, Santa Maria do Boiaçú, Santa Maria Velha, Terra Preta e Xixuaú.
As comunidades analisadas permeiam as margens dos rios Branco, Várzea do Negro, Jufari e Jauaperi, nos municípios de Rorainópolis e Caracaraí.
O engenheiro agrônomo Vanderson Mesquita, explicou sobre o planejamento.
“Realizamos um diagnóstico socioeconômico nestas localidades verificando as atividades de produção primária, onde é comum o plantio de açaí, bananas, castanha-do-brasil, pescado, macaxeira, milho, feijão, melancia, pupunha e cupuaçu como modelos de subsistência”, explicou.
Em Santa Maria do Boiaçu, com intuito de atender os serviços rurais na localidade, o Governo do Estado disponibilizou um trator na casa de apoio do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Iater). Na oportunidade, o produtor Alexandro Barroso observou a necessidade de mais implementos agrícolas operacionais para desenvolver a produção comunitária.
“Com a chegada do trator, daremos continuidade a abertura das áreas de plantio, mas ainda necessitamos de mais e, principalmente, da atenção política recuperando 17 quilômetros de vicinais, que hoje está intrafegável, inviabilizando o escoamento da nossa produção”, disse Barroso.
Na comunidade Santa Maria Velha, em Rorainópolis, o pescador Antônio Batista pediu a atenção das secretarias municipal e estadual com a agricultura familiar. “Onde vivemos, o acesso continua remoto. Aqui ainda precisamos de água tratada, estradas, eletricidade e conexão permanente”, reforçou.
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