Ao longo do ano a Prefeitura de Boa Vista já disponibiliza atendimento para a saúde mental em 17 Unidades Básicas de Saúde, mas, no mês de janeiro, as ações voltadas ao Janeiro Branco são intensificadas e tem como objetivo reforçar os cuidados e prevenção ao adoecimento emocional.
“A ideia é reforçar e divulgar como funcionam os serviços e atendimentos em cada unidade da prefeitura, para que saibam onde e como procurar ajuda, de que forma a gente trabalha, caso haja necessidade”, destaca a secretária municipal de Saúde, Regiane Matos.
A Prefeitura disponibiliza uma ampla rede de apoio com profissionais preparados para o acolhimento e acompanhamento, dependendo de cada situação.
UBSs – O primeiro acolhimento ocorre nas unidades básicas de saúde, que fazem os encaminhamentos necessários na rede de forma individual e em grupos. Hoje o município possui 17 UBSs que disponibilizam atendimento psicológico, voltado tanto para população como para servidores.
Telemedicina – Em convênio com Hospital Albert Eistein, a Prefeitura disponibiliza consultas psiquiátricas e neurológicas. Esses atendimentos são realizados por meio dos encaminhamentos das UBSs para a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), que agenda o procedimento com os especialistas, em teleconferência. A UBS de referência é a do Pricumã.
Central de Acolhimento Psicológico Emergencial (CAPE) – A CAPE é um canal de comunicação que a Secretaria Municipal de Saúde encontrou para ouvir a população que necessita de apoio psicológico. A Central atende por meio do número 3621-1081, com psicólogos responsáveis por prestar o acolhimento necessário. Depois de identificada a demanda é realizado o encaminhamento, de acordo com a necessidade de cada pessoa, sempre em alinhamento com as Redes de Atenção Psicossocial (RAPs).
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) – Onde ocorre o acolhimento inicial e diurno, atendimento psiquiátrico e psicológico, oficinas terapêuticas, além da farmácia clínica. No CAPS II, são encaminhados os casos graves, persistentes e severos, como esquizofrenia, transtorno de boderlaine, ideação suicida permanente, entre outros.
A unidade é portas abertas. Desta forma, o paciente pode ser referenciado ou ir por demanda espontânea. Atende ainda crianças até 12 anos, 11meses e 28 dias, independente do bairro que reside. A partir dessa idade, o atendimento é dividido por bairros de competência do CAPS II.
SAMU-BV – Possui atendimento qualificado em saúde mental para pacientes psiquiátricos, com assistência psicossocial móvel ao paciente na rua ou em domicílio, quando acionado pela Central de Regulação. Já no Núcleo de Educação em Urgências, a promoção de cursos de abordagem em situações de crise também faz parte do planejamento anual do serviço, reforçando a importância da temática no SAMU.
HCSA – O hospital presta apoio psicológico a pacientes e seus familiares através de visitas às enfermarias, por demanda espontânea ou encaminhamento da equipe multiprofissional ao setor. Para dar continuidade ao atendimento psicológico, as crianças são encaminhadas a serviços de referência.
A unidade disponibiliza ainda o acolhimento e atendimento psicológico para os servidores, no setor de humanização. Dependendo da análise e de cada situação, a unidade realiza terapia com atendimentos agendados ou encaminha à psiquiatra da unidade.
Em relação ao atendimento psiquiátrico, atende tanto as crianças que são encaminhadas das UBSs como encaminhadas de outras especialidades e fazem acompanhando quando necessário.
Manual da Rede de Atenção Psicossocial - Lançado em novembro do ano passado, o manual norteia as ações dos profissionais em saúde mental, tanto da capital quanto das equipes de estratégia de outros municípios. O documento pode ser acessado no site da Prefeitura e é um norteador das práticas de atendimento psicossocial em Roraima.
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