Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 22, na sede do Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização, a equipe técnica da Sesau (Secretaria de Saúde) apresentou detalhes de como será executada a Campanha de Imunização contra a dengue em Roraima.
As 20.670 doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde chegaram ao Estado na madrugada desta quinta-feira, no Aeroporto Internacional de Boa Vista. O quantitativo será distribuído entre os municípios de Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Iracema, Mucajaí, Normandia, Pacaraima e Uiramutã.
Participaram o secretário-adjunto de Saúde, Edson Castro; a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Valdirene Oliveira; o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Estado, José Vieira Filho e a gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, Rosângela Santos.
Segundo a coordenadora Valdirene Oliveira, o esquema de distribuição para os municípios será discutido com os gestores municipais na próxima segunda-feira, 26.
“O próximo passo será sentar com os municípios, reunindo os secretários e os coordenadores de imunização, além das secretarias [municipais] de educação, para elaborar a melhor maneira de atingir essa população, revendo com eles o planejamento de aplicação de vacinas, as orientações técnicas, mapear as áreas com população de difícil acesso, para justamente alcançar toda essa população”, destacou.
Em todo o país, a campanha de vacinação terá como público-alvo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Porém, por orientação do Ministério da Saúde, a imunização em Roraima vai atender inicialmente a população de 10 a 11 anos.
“Os dados do Ministério da Saúde apontam que essa população [de 10 e 11 anos] é a mais suscetível a pegar a doença nesse momento. Diante disso, é importante garantir a imunização dessas crianças”, completou.
Para o secretário-adjunto da Sesau, Edson Castro, mesmo que a vacina venha a somar esforços na proteção da população, é importante que as pessoas mantenham rotineiras as estratégias de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
“A vacina é uma complementação das ações contra a dengue no Estado, ajudando na prevenção ou minimizando os impactos em que adquirir a doença. No entanto, as medidas devem ser sempre preventivas e de controle vetorial, pois é de conhecimento que a dengue é uma doença causada por mosquito, o Aedes aegypti”, pontuou Castro.
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