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Roraima confirma primeiro caso de varíola dos macacos

A informação foi divulgada na noite dessa terça-feira (23) pela Secretaria estadual de Saúde (Sesau)

Roraima confirma primeiro caso de varíola dos macacos
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Roraima registrou o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox). A doença foi diagnosticada em um homem, de 45 anos, que mora em Boa Vista. A informação foi divulgada na noite dessa terça-feira (23) pela Secretaria estadual de Saúde (Sesau).
 
De acordo com a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, a notificação do caso suspeito ocorreu no dia 12 de agosto. A coleta de amostras para análise laboratorial foi realizada pela Vigilância Epidemiológica de Boa Vista.
 
O resultado foi apresentado ao LACEN-RR (Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima), sendo compatível com a Monkeypox. O paciente apresentou sinais e sintomas de: adenomegalia, erupção cutânea aguda, dor nas costas, astenia/fraqueza, dor muscular, artralgia, linfadenopatia localizada, coceira, lesões múltiplas em membros inferiores e superiores, plantas dos pés e pescoço. Ele segue em isolamento, sendo acompanhado por uma equipe da Vigilância Municipal.
 
Vale lembrar ainda que a vigilância epidemiológica é o processo sistemático e contínuo de coleta, análise, interpretação e disseminação de informação com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de problemas de saúde.
 
A investigação epidemiológica de caso suspeito é de responsabilidade dos municípios, exceto quando não há estrutura para tal, conforme prevê as orientações da NOTA TÉCNICA DVE/CGVS/SESAU Nº 08/2022, cabendo ao LACEN-RR a missão de encaminhar as amostras aos laboratórios de referência, que por sua vez fazem a análise laboratorial dos materiais coletados e informam quais delas são compatíveis ou não com a doença.

COMO ME PROTEGER

A principal orientação continua sendo evitar contato próximo com pessoas que apresentam as lesões comuns da varíola dos macacos.

Atualmente, a transmissão da doença sem histórico sexual está acontecendo principalmente em contexto domiciliar em que um dos moradores foi infectado.

Nesse caso, é recomendado que a pessoa se isole. Os objetos que ela utiliza não devem ser compartilhados e as roupas precisam ser lavadas. A higienização constante com álcool 70% também é necessária.

Outras medidas fora da residência também podem ser tomadas. A recomendação é reduzir a frequência a ambientes de grande aglomeração porque são locais mais suscetíveis ao contato físico com outras pessoas, ou seja, o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

 

FONTE/CRÉDITOS: Redação
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