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Reunião chama atenção de lideranças para a caridade na Igreja de Roraima

A pauta principal na reunião do conselho diocesano foram trabalhos realizados pela Cáritas Diocesana e Pastoral do Migrantes em Roraima.

Reunião chama atenção de lideranças para a caridade na Igreja de Roraima
Winara Sales
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Toda a liderança de movimentos, pastorais e serviços, padres e diáconos da Diocese de Roraima se encontraram para mais uma reunião do Conselho Diocesano, no sábado (27). Na reunião, a pauta principal foi a missão de caridade dentro da igreja de Roraima, em especial os trabalhos da Cáritas Diocesana e da Pastoral do Migrante com os migrantes e refugiados que vivem no estado.

Padre Lúcio Nicoletto, explica que o encontro teve como objetivo levar toda a liderança da diocese a uma reflexão acerca da caridade não apenas como instituições que prestam serviços, mas como agentes evangelizadores que, através da caridade, levam o outro a uma experiência de amor com Cristo. “A Cáritas aparentemente pode ser uma simples instituição da diocese, mas na verdade, ela é a expressão da caridade da igreja local. Caridade que significa amor, amor até às últimas consequências, aquele amor que nós experimentamos em toda eucaristia que nós celebramos. É a partir daquele amor que nós podemos perceber o quanto é urgente para toda a comunidade católica, traduzir na concretude dos nossos gestos e escolhas, aquele amor que nós já experimentamos na Eucaristia.”, explicou.

No encontro foram apresentados trabalhos e serviços que já estão presentes em paróquias da Diocese de Roraima.
No encontro foram apresentados trabalhos e serviços que já estão presentes em paróquias da Diocese de Roraima

 

Há mais de 30 anos a igreja de Roraima motiva missões em pastorais, serviços e movimentos na dimensão da caridade e, neste momento, a intenção é levar essas experiência de caridade através da Cáritas e da Pastoral do Migrante para dentro das paróquias. Um trabalho que já existe em algumas comunidades, mas agora com extensão diocesana.

A partir dos direcionamentos dados na reunião, as paróquias devem se mobilizar com a ajuda dos agentes Cáritas e também da Pastoral do Migrante para estruturar a missão dentro de suas comunidades. A Cáritas Diocesana e a Cáritas Brasileira devem ser apoio e acompanhar os trabalhos nas paróquias, na intenção de motivar e orientar o trabalho voluntário.

Cáritas Diocesana e Pastoral do Migrante

A missão feita em conjunto entre a Cáritas e a Pastoral do Migrante na Diocese de Roraima tem como eixo fundamental, além da regularização migratória,  a atenção à vida do migrante como acesso a trabalho, estudo e saúde.

Para a religiosa Scalabriniana Irmã Teresinha, da Pastoral do Migrante, a caridade é levar Cristo em um trabalho de comunhão entre os dois serviços, olhando não apenas para papéis que precisam ser preenchidos, mas como pessoas que precisam de apoio e orientação, “nós aqui na Diocese de Roraima temos especificamente a missão da Cáritas Diocesana com a Pastoral dos Migrantes que é a regularização migratória. Por que que dizemos ‘regularização migratória’? Porque não é só preencher um papel e enviar para as instituições, é ajudar a pessoa do migrante compreender que ele sem um documento no país dificulta qualquer acesso a outro espaço como no trabalho, na escola, na saúde… e isso nós fazemos junto com a Cáritas”, explicou.

Além dessas missões, a Cáritas e a Pastoral do Migrantes também dão apoio em Serviços Emergenciais, como medidas de proteção, saídas emergenciais, ir ao encontro de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, além de ser uma ponte entre o migrante ou refugiado e as autoridades sejam governamentais ou supragovernamentais, como ONGs e serviços sociais.

A Pastoral do Migrante também trabalha com apoio do Serviço Jesuíta aos Migrantes e Refugiados, Instituto de Migrações Direitos Humanos, além da Cáritas e também do governo local, “ali testemunhamos a nossa força, nossa unidade e, muitas vezes por sermos uma equipe coesa, a pastoral é chamada pelos governos de ‘sociedade civil’ e somos mesmo, só que não somos só sociedade civil, somos ‘sociedade civil eclesial’ e nos ajuda a avançar em em processos de defesa de direitos dos migrantes.”, finalizou irmã Teresinha.

FONTE/CRÉDITOS: Winara Sales
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