Reeducandos do Sistema Prisional de Roraima participarão nesta quarta-feira, dia 13, da primeira aula inaugural do projeto Leitura Sem Fronteira. A ação é uma iniciativa da Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania), em parceria com a Seed (Secretaria de Educação e Desporto).
O projeto educacional é voltado para internos da Cadeia Pública Masculina. Inicialmente, atenderá cerca de 60 reeducandos, distribuídos em duas turmas, sendo 30 no turno matutino e 30 no turno vespertino.
A expectativa é que o projeto tenha o período de duração de quatro meses, ou seja, vai até o mês de dezembro, conforme o calendário escolar. As aulas serão voltadas para a alfabetização dos internos da Cadeia Pública Masculina, de acordo com a demanda apresentada dentro do sistema.
Segundo a coordenadora adjunta da Cesp (Coordenação de Educação do Sistema Prisional), Nilcineia Reis de Oliveira, esta será a primeira unidade prisional a ser beneficiada com o projeto, mas podendo ser estendida às demais unidades.
“E será ampliada sim, na medida que for aparecendo reeducando [clientela] no decorrer desses quatro meses enquanto, sendo aplicada na Cadeia Pública. Depois, faremos um levantamento nas outras seis unidades e se tiver a necessidade de reeducando analfabetos, aí a gente vai estender o projeto também para todas”, disse.
Para a realização das atividades educacionais, o projeto contará com o corpo docente de sete professores capacitados pelo IFRR (Instituto Federal de Roraima). As aulas serão ministradas pelos próprios internos, diplomados como professores, que cometeram crimes e cumprem pena na unidade prisional.
O secretário de Justiça e Cidadania, André Fernandes, ressaltou a importância que o projeto de alfabetização representa aos reeducandos do sistema prisional em Roraima.
“A alfabetização é uma ferramenta essencial para o exercício pleno da cidadania, ajuda na compreensão de diversas práticas sociais e possibilita o conhecimento da leitura e da escrita”, avalizou.
O benefício tem um impacto positivo para toda a sociedade roraimense, pois isso representa a inclusão do interno junto a sociedade.
“Oportunizar através da Educação uma reinserção social e possibilitar a qualificação profissional e oportunidade de trabalho”, observou.
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