O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave continua em alta no país, sendo a maior parte deles, 77,6%, positivos para o vírus causador da covid-19. É o que mostra o novo Boletim Infogripe, divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz. Os dados foram coletados entre os dias 3 a 9 de julho.
Nesse período, houve crescimento na tendência de longo prazo, considerados os casos das últimas seis semanas.
O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, destaca que a é preciso seguir com a vacinação, que influencia diretamente no número de síndromes respiratórias e na gravidade dos casos de Covid-19.
Segundo o Infogripe, a prevalência entre as notificações positivas para vírus respiratórios no país ficou em 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório, e alcançou 77,6% em relação à covid-19. No caso das mortes registradas no período avaliado, em 94,5% deu a presença do vírus da Covid-19; 0,1% foi de influenza A; 0,1% para influenza B e 1,4% para vírus sincicial respiratório.
Os dados mostram que 23 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Apenas o Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo registraram sinal de estabilidade ou queda entre os dias 3 a 9 de julho.
Ainda de acordo com a Fiocruz, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste foi observada desaceleração no ritmo de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave . No entanto, no Norte e Nordeste há sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado.
O boletim mostra que há predomínio do Covid 19 especialmente na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que apresentou crescimento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório, agora já apresenta predomínio de Sars-CoV-2.
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