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Projetos de inclusão desenvolvem habilidades artísticas de alunos

O projeto busca promover a integração dos alunos com deficiência e suas famílias ao ambiente escolar.

Projetos de inclusão desenvolvem habilidades artísticas de alunos
Ascom/Seed
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O CEM (Colégio Estadual Militarizado) Presidente Tancredo Neves tem se destacado na promoção da inclusão escolar por meio do AEE (Atendimento Educacional Especializado), com iniciativas para fortalecer laços entre família e escola e desenvolver as habilidades artísticas dos alunos.

Os projetos são conduzidos pelas professoras Gardélia Rodrigues Lau e Jucilene Sapará Bento, que atuam na Sala de Recursos Multifuncionais da unidade de ensino. A professora Jucilene destaca a importância dessas atividades na construção da autoestima dos estudantes.

“O objetivo é fazer com que o aluno compreenda que ele tem capacidade de evoluir e aprender, respeitando seu tempo e habilidades. Quando eles concluem um quadro ou outro trabalho artístico, sentem que conquistaram um prêmio, algo que antes nem acreditavam ser possível”, afirmou.

Entre as principais iniciativas desenvolvidas está o projeto "Fortalecendo Laços: Família, Escola e Inclusão", que busca promover a integração dos alunos com deficiência e suas famílias ao ambiente escolar, além de prestar apoio na busca por atendimentos especializados.

“O projeto conta com parcerias com a Sesau (Secretaria de Saúde) e outras instituições para auxiliar os pais na obtenção de diagnósticos e na realização de exames e consultas médicas”, disse a professora Gardélia.

ARTE E INCLUSÃO

No campo das artes, os alunos do AEE participam de atividades como a confecção de quadros em mosaico, que enfatizam lendas do folclore brasileiro. O processo pedagógico inclui a escolha de uma lenda por cada estudante, a leitura, a elaboração de uma ficha técnica sobre a história e, por fim, a produção artística do mosaico. Como complemento, os alunos criam álbuns onde registram experiências e expectativas para o futuro escolar e profissional.

Em 2025, o colégio atende 41 alunos com laudos de deficiência, sendo que alguns ainda estão em processo de investigação diagnóstica. No ano passado, 31 estudantes com deficiência estavam matriculados na escola, e 19 deles participaram ativamente dos projetos, concluindo suas produções artísticas.

DESAFIOS E CONQUISTAS

Apesar dos desafios enfrentados, como interrupções devido às reformas na escola e condições climáticas adversas, os projetos têm mostrado resultados positivos. As professoras ressaltam que a aceitação e o acolhimento das famílias são fundamentais para o sucesso das atividades.

“Cada família passa por desafios que vão além da nossa compreensão. Nosso papel é garantir que esses alunos se sintam valorizados e tenham um ambiente de aprendizado inclusivo e acolhedor”, reforçou Gardélia.

FONTE/CRÉDITOS: SECOM RORAIMA
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