O Procon Assembleia, órgão de defesa do consumidor da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), divulgou nesta segunda-feira (29) o resultado do levantamento de preços dos combustíveis em Roraima, resultado do “Mutirão do Preço Justo”, organizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Foram 32 postos visitados, com média de preços à vista de R$ 6,12 por litro de diesel e R$ 5,86 por litro da gasolina comum.
Os dados da pesquisa foram enviados à Senacon, que divulgará nesta terça (30) o compilado do levantamento nacional, motivado após decisão da Petrobras que reduziu em R$ 0,44 o litro do diesel e em R$ 0,40 o da gasolina vendidos às distribuidoras.
Para ter mais detalhes sobre as variações e saber onde encontrar o litro mais barato no Estado, inclusive com a diferenciação dos valores praticados à vista e a prazo, o consumidor pode acessar a pesquisa no site da Assembleia Legislativa, na aba do Procon ALE, no link: https://al.rr.leg.br/2023/05/
“Além de Boa Vista, a gente teve também participação de alguns consumidores do interior. Mas aguardamos relatório da Senacon para saber onde o nosso Estado está na média nacional. Lembrando que Roraima é abastecido pela Refinaria da Amazônia, que é 100% privatizada. Para que essa diminuição da Petrobras chegue ao consumidor final, primeiro é preciso chegar às refinarias, depois às distribuidoras e assim refletir nas bombas. Não temos pretensão de que o consumidor tenha esse desconto imediatamente”, ressaltou Mileide Sobral, diretora do Procon Assembleia, sobre as peculiaridades do setor de combustíveis em Roraima.
Duas fases
O “Mutirão do Preço Justo” ocorre em duas fases, sendo a primeira responsabilidade dos Procons municipais, estaduais e institucionais, que entre os dias 24 e 25 de maio estiveram nas ruas das cidades pesquisando os preços médios (variação entre o maior e menor) cobrados por região.
“Os Procons ficaram com a responsabilidade de pesquisar os valores dos combustíveis. Sempre ressaltamos a importância da pesquisa de preço, pois significa para o consumidor ter acesso a um preço justo e a uma relação de equilíbrio dentro dos parâmetros estabelecidos pela Petrobras”, disse Mileide Sobral.
A segunda fase começa nesta semana com a análise da pesquisa realizada pela secretaria em parceria com a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), além da implementação de um comitê permanente de monitoramento do setor.
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