Para que mais pessoas no município sejam beneficiadas com os serviços dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), a Prefeitura de Boa Vista cria o CRAS Itinerante, para levar serviços socioassistenciais até as comunidades indígenas e áreas rurais da cidade. Nesta quarta-feira, 28, ocorreu o lançamento oficial do projeto, que estava em fase de teste desde setembro de 2023.
A iniciativa coordenada pela Secretaria Municipal de Gestão Social (SEMGES) visa atender 3640 famílias moradoras das comunidades indígenas e rurais de Boa Vista, com os Serviços de Convivência e fortalecimento de vínculos para idosos, crianças e adolescentes, Programa Família Que Acolhe, cadastro único, atendimento da equipe técnica, dentre outros.
Os atendimentos ocorrem mensalmente em nove polos: Lago Grande, Campo Alegre, Serra do Truaru, Vista Alegre, PA Murupu, Truaru da Cabeceira, Vista Nova, Passarão e PA Truaru. “Eram sete CRAS funcionando na capital, e agora com o Itinerante, são oito. Uma vez por mês, os profissionais da SEMGES vão até os nove polos para atender as comunidades da região, das 9h às 17h. Antes desse projeto, eles tinham que ir até a cidade para receber atendimento”, contou o prefeito Arthur Henrique.
Para a secretária municipal de Gestão Social, Nathália Cortez, o projeto aproxima os serviços das pessoas. “Nós temos diversos grupos que vieram participar das dinâmicas hoje e isso é importante para o fortalecimento de vínculo. Todos os moradores das comunidades de regiões próximas aos polos podem participar das atividades e utilizar os serviços disponibilizados pela prefeitura no CRAS”, disse.
A Prefeitura de Boa Vista valoriza a inclusão social
Essa iniciativa amplia o alcance da Política Nacional de Assistência Social em Boa Vista e promove a inclusão e o bem-estar nas comunidades indígenas e na zona rural. Aldenora Matos, da Comunidade Vista Alegre, tem 54 anos e já planeja participar das atividades dos Serviços de Convivência do Idoso quando completar 60 anos, a idade mínima para integrar o grupo.
“Os profissionais são muito atenciosos, dá para ver o carinho durante o trabalho deles. Acho que vale a pena participar, pois parece legal. Hoje eu vim com a minha netinha Mia. Ela e os meus outros netos também gostam muito desses momentos”, frisou a moradora.
MOMENTO DE DIVERSÃO – Maria Minerva, de 72 anos, esbanja disposição. Ela e a família são da Comunidade Indígena Darora e participaram das dinâmicas, além de atualizar o cadastro no Família Que Acolhe. “Gosto quando eles colocam a gente para dançar. Toda a minha família está presente e é bom para ninguém ficar parado”, contou.
BOA VISTA PRA FRENTE – Segundo dados de janeiro desse ano, 22.491 pessoas foram atendidas pelos CRAS da Prefeitura de Boa Vista. O Cadastro Único, que registrou 77.398 famílias em dezembro de 2023, é fundamental para o acesso a benefícios como Bolsa Família, Carteira do Idoso, ID Jovem, Programa Criança Feliz, Minha Casa Minha Vida e muito mais.
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