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PRAGAS QUARENTENÁRIAS

Aderr promove curso sobre doenças que atacam plantações de bananas

PRAGAS QUARENTENÁRIAS
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A Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) realiza, nesta terça-feira, 22, e quarta, 23, uma capacitação dirigida para técnicos do órgão, produtores rurais, profissionais e demais entidades e interessados do setor da agricultura sobre a praga quarentenária ausente Foc R4T (Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça 4 Tropical) e a praga quarentenária presente Moko da Bananeira.

 

O treinamento é aberto ao público da área que estiver interessado em participar. Para isso, basta comparecer ao local do evento, que será realizado a partir das 8h de terça-feira, 22, no auditório da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), na rua General Penha Brasil, 1121, bairro São Francisco.

 

O curso será ministrado por dois especialistas no assunto que foram designados pelo DTEC (Departamento de Serviços Técnicos) do Mapa (Ministério da Agricultura). Além de Roraima, a capacitação também é realizada para o público do Amazonas, Rondônia e Acre.

 

De acordo com o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o treinamento é uma oportunidade para técnicos e produtores de banana de Roraima conhecerem mais sobre as pragas, que são muito perigosas para o plantio, pois as ocorrências tanto do fungo da Fusariose (ou mal-do-Panamá) e da bactéria do Moko podem causar perda total da produção, além de que medidas os capacitados podem tomar no caso de identificarem algum foco.

 

“É importante a participação dos produtores, já que o mal-do-Panamá e o Moko da Bananeira são pragas que podem desencadear um grande prejuízo nas plantações. A Raça 4 é uma das piores doenças que podem chegar a uma produção de banana e destruir tudo”, enfatizou Parisi.

 

SOBRE O FUSARIUM

 

De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), hoje são conhecidas quatro raças do fungo Fusarium oxysporum f.sp cubense, sendo a Raça 4 subdividida em sub-tropical (ST4) e tropical (TR4).

 

A TR4 não está presente no Brasil, porém já se encontra disseminada na Austrália, China, Indonésia, Malásia, Laos, Moçambique, Myanmar, Omã, Taiwan, Líbano, Paquistão e Vietnã, e mais recentemente foi detectada na Colômbia, este último com fronteira com o Brasil.

 

Os sintomas da TR4 são semelhantes aos sintomas das Raças 1 e 2, o que dificulta seu diagnóstico. O surgimento dos sintomas pode ser observado pelo amarelecimento das folhas, iniciando das bordas para o centro e atingindo primeiro as folhas mais velhas, progredindo para as mais novas.

 

Com o avanço do fungo, as folhas apresentam-se murchas e quebram próximo do pseudocaule, conferindo à planta a aparência de um guarda-chuva fechado. As folhas centrais permanecem eretas.

 

 

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