Promovida pela SEOPI (Secretaria de Operações Integradas) do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), a operação está em vigor desde março deste ano.
De acordo com a diretora do Departamento de Operações Especiais, delegada Elivania Aguiar, os agentes da DPMA têm realizado diversas ações no interior do Estado para combater crimes ambientais, como carvoarias ilegais, crimes contra a fauna e flora, desmatamentos, maus-tratos de animais, queimadas em florestas nativas e secundárias, transporte ilegal de produtos florestais, transporte irregular de combustível, pesca ilegal durante o período de defeso (março a junho), e biopirataria.
Elivania explicou que as ações da operação foram reforçadas nesta primeira quinzena de junho no município de Caracaraí, devido à aproximação do fim do período de defeso em Roraima. “As fiscalizações têm sido intensificadas naquele município, assim como em Rorainópolis”, afirmou.
Segundo Elivania Aguiar, nesta primeira etapa de junho, a equipe esteve no município de Caracaraí, onde realizou uma operação ao longo do Rio Branco, apreendendo 32 malhadores. “Nós não identificamos os proprietários desses malhadores, mas eles foram retirados do rio e incinerados em uma olaria do município. O caso está sendo investigado”, disse a delegada.
Desde o início da operação no Estado, a DPMA já atuou nos municípios de Cantá, Amajari, Alto Alegre, Caracaraí e Rorainópolis, registrando 28 Boletins de Ocorrência, resultando em 28 Termos Circunstanciados de Ocorrência e 28 Autos de Infração pela prática de crimes ambientais.
As ações ocorrem em parceria com a Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos). Conforme a delegada, essa colaboração permite um combate mais amplo e eficaz aos crimes ambientais. “Essa parceria da Polícia Civil com a Femarh tem dado excelentes resultados, pois na mesma diligência são feitas autuações criminais e administrativas”, afirmou.
Além disso, segundo a diretora, os policiais civis têm orientado a população sobre os crimes ambientais. “Além da ação repressiva, realizamos uma atuação preventiva, com orientações para que a população saiba como proceder para não cometer crimes ambientais, seja em suas propriedades ou junto ao rio, durante os períodos de defeso. Nossos policiais e os fiscais da Femarh têm realizado essa orientação educativa”, detalhou a delegada Elivania Aguiar.
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