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PL aprovado cria mecanismos para autistas reivindicarem direitos

Autora da matéria justifica que escolas ainda não se adaptaram para atender necessidades de alunos com TEA

PL aprovado cria mecanismos para autistas reivindicarem direitos
Fotos: Marley Lima / Eduardo Andrade / Jader Souza
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O Plenário da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou nesta quarta-feira (13), com 13 votos, o Projeto de Lei (PL) nº 156/2023, que altera a Lei nº 1.186/2017 (TEA). Conforme a autora da matéria, a deputada Angela Águida Portella (Progressistas), a norma visa à garantia de direitos para esse público no âmbito escolar.

O parágrafo primeiro do artigo 7º determina que as instituições de ensino deverão disponibilizar meios físicos ou virtuais para o registro de reclamações em caso de descumprimento da lei, que deve ser feito pelos alunos ou responsáveis legais.

Conforme a mudança, o Poder Executivo poderá criar mecanismos, inclusive por meios eletrônicos, para receber as denúncias de descumprimento da lei.

A ideia é criar mecanismos para que se façam esses registros, a fim de que as secretarias atendam essas necessidades, se adaptem. Precisamos dar tranquilidade, dignidade, e, principalmente, tendo em vista que hoje, a cada 26 crianças nascidas uma é autista, ou seja, em cada sala de aula, obrigatoriamente, vamos em pouco tempo nos deparar com essa realidade e precisamos estar preparados”, argumentou Angela ao pedir que os colegas de Parlamento votassem no PL.

A deputada ressaltou que não seria necessário uma lei, como a proposta por ela, se outras fossem efetivamente cumpridas.

Quando fiz essa proposição, fiquei imaginando que nós não precisaríamos porque a Constituição Federal garante os direitos da criança e do adolescente, bem como o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] e o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Mas, mesmo assim ainda não conseguimos que essas pessoas tenham os seus direitos garantidos, e por isso fizemos esse projeto de lei”, justificou.

Bandeira de luta da parlamentar, ela enfatizou que os estabelecimentos de ensino precisam garantir o professor auxiliar e outros direitos.

Nós precisamos que essas escolas garantam uma alimentação porque as crianças com autismo têm intolerância alimentar, assim como não podemos aceitar que pais de autistas tenham negada a matrícula, entre outras necessidades que a escola precisa atender”, disse a deputada.

FONTE/CRÉDITOS: Marilena Freitas
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