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Páscoa deve movimentar R$ 6,7 milhões no comércio roraimense

Segundo pesquisa da CNC, é o terceiro aumento consecutivo e o maior valor desde o inicio da série histórica, em 2013.

Páscoa deve movimentar R$ 6,7 milhões no comércio roraimense
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A Páscoa representa a sexta data mais importante para o comércio varejista e as vendas este ano deverão movimentar R$ 6,7 milhões em Roraima, segundo a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo o assessor econômico da Fecomércio em Roraima, Fábio Martinez, “esse é o maior valor desde o início da série história em 2013, apresentando o terceiro aumento consecutivo, com elevação de 4,1% na comparação com as vendas de 2022, já descontada a inflação”, aponta Martinez.

 O terceiro avanço anual nas vendas de Páscoa ainda se insere no contexto de retomada do consumo pós-pandemia. Em 2020, o volume de receitas do varejo registrou o menor patamar de vendas em 10 anos. Assim, apesar do aumento do faturamento real esperado com a data neste ano, o montante financeiro gerado deverá ficar 2,7% abaixo do volume observado na data de 2019. “Gradativamente, a retomada da economia vai se intensificando e reaquecendo o varejo. A tendência é que as perdas provocadas pela pandemia sejam revertidas com a melhoria do contexto macroeconômico”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

 Ainda segundo a pesquisa da CNC, a cesta de bens e serviços composta por oito itens de maior venda durante esse período (chocolates, pescados diversos, bacalhau, bolo, azeite de oliva, refrigerantes, vinhos e alimentação fora de casa), revela que praticamente todos deverão estar mais caros que na Páscoa de 2022. “A elevação média dos produtos mais consumidos nesta época do ano deve ser de 8,1%, com destaque para o aumento no preço dos chocolates de 13,9%, e no valor dos refrigerantes e água mineral que estão 11,7% mais caros. Os consumidores estão mais cautelosos na hora das compras e devem adquirir o necessário nesta data que é considerada a sexta mais importante para o comércio varejista”, destaca o presidente da Fecomércio/Sesc/Senac/IFPD, Ademir dos Santos.

Importação

    De acordo com registros da Secretaria de Comércio Exterior, tabulados pela Confederação Nacional do Comércio, foram importadas 2,76 mil toneladas de chocolate, um avanço de 6,5% em relação ao ano passado, mas ainda abaixo das 3 mil toneladas de 2020. Por outro lado, o bacalhau, produto tipicamente importado nessa época do ano, teve recuo de 32,7%, no comparativo com a Páscoa de 2022.

    Conforme a CNC, a valorização do real compensou parcialmente a alta dos preços internacionais desses produtos. Às vésperas da Páscoa de 2022, a taxa de câmbio era de R$ 5,25 para US$ 1. Atualmente, houve recuo de quase 2% (R$ 5,15 para US$ 1). No entanto, o preço de importação do bacalhau subiu 85,9% e o dos chocolates foi de 10,9%.

 
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