As mudanças nos indicadores de temperatura e clima são um dos maiores desafios da humanidade em curto e médio prazo. E os altos investimentos na economia espacial proporcionam novas ferramentas para enfrentar o aquecimento global, como o desenvolvimento dos satélites de monitoramento da terra com uma grande quantidade de sensores.
Antonio Pedro Timoszczuk, membro sênior do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEE), fala que esses satélites funcionam como sensores.
“Funciona como sensores. Você pode ter imagens da superfície da terra, informações da temperatura da atmosfera da terra. E com isso você pode ter dados para construir produtos que ajudarão a entender o que está acontecendo e quais os efeitos de eventuais medidas que são aplicadas”, disse o especialista.
Ainda segundo o especialista a partir de imagens e da comunicação, pode-se obter mais informações para um melhor estudo.
“A partir de imagens a gente pode obter o desmatamento, observar manchas de poluição no mar. A comunicação você pode instalar sensores na superfície da terra e usar os satélites para se comunicar com esses sensores e obter essas informações e levar até os centros que processam toda essa informação”, completou Antonio.
Toda essa evolução tecnológica beneficia a quem estuda e trabalha com esse assunto para um melhor entendimento do que acontece com o planeta.
O brasil já trabalha com isso há muito tempo. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) por exemplo, promove e executa esses estudos e pesquisas cientificas.
Ainda segundo o professor Antonio, na Amazônia também tem esse departamento para esses estudos.
“O Centro do Sistema de Proteção da Amazonia, o CENSIPAM, uma das suas ferramentas são as imagens de satélite que ajuda a entender o que está acontecendo com a Amazônia. Então, os satélites são uma ferramenta valiosa, e no Brasi, sim, tem profissionais e é um país de ponta em vários desses produtos obtidos através dos satélites”, finalizou o professor.
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