A segunda das cinco Portas Santas do Jubileu 2025 foi aberta. Nesta quinta-feira, 26, o Papa Francisco presidiu a Santa Missa na Penitenciária de Rebibbia, em Roma, e realizou a abertura da única Porta Santa fora das quatro basílicas da capital italiana.
Em sua homilia, proferida espontaneamente, o Pontífice disse que o gesto de escancarar as portas é belo. Mais importante ainda, porém, é o seu significado, que é abrir o coração, abertura essa que vem por meio da fraternidade.
“Corações fechados, duros, não ajudam a viver. É por isso que a graça de um Jubileu é escancarar, abrir e, acima de tudo, abrir os corações para a esperança. A esperança não decepciona, nunca! (…) Nos momentos ruins a gente pensa que tudo acabou, que nada se resolve, mas a esperança nunca desilude”, expressou o Santo Padre.
A âncora da esperança
Francisco comparou a esperança a uma âncora firmada na terra enquanto os homens a seguram com uma corda. Às vezes esta corda pode ser dura e machucar as mãos, reconheceu. Contudo, é preciso manter-se com o olhar voltado para a margem, a fim de não perder a esperança, pois “sempre há algo bom, sempre há algo para fazer adiante”.
Entretanto, “quando o coração está fechado, ele se torna duro como pedra; se esquece da ternura”, pontuou o Papa. “Mesmo nas situações mais difíceis”, acrescentou, “mantenham o coração sempre aberto – o coração, que é exatamente o que nos torna irmãos. Abram bem as portas do coração”.
Concluindo sua fala, o Pontífice retomou os dois pontos principais da homilia: segurar a corda, com a âncora da esperança, e escancarar as portas do coração. Ele encerrou o momento desejando um grande Jubileu e muita paz, assegurando sua oração por todos.
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