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Oração, escuta, diálogo, discernimento para caminhar juntos.

A missão dos cardeais até 7 de maio

Oração, escuta, diálogo, discernimento para caminhar juntos.
Luis Miguel Modino
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Oração, escuta, diálogo, discernimento para caminhar juntos. Esse será o caminho, a missão que o povo de Deus espera que seja assumida pelos cardeais até 7 de maio, data que marca o início do Conclave em que será eleito o sucessor de Francisco.

Um caminho de quase 2000 anos

Nas próximas seis congregações gerais, o Colégio Cardinalício, mas especialmente os 134 cardeais que se espera entrem dentro da Capela Sistina no dia 7 de maio, são desafiados a colocar em prática a sinodalidade, a caminhar juntos. Em definitiva a ser Igreja, a superar as divisões, polarizações, enfrentamentos de todo tipo, para poder em comunhão escolher aquele que irá dar continuidade a um caminho iniciado quase 2000 anos atrás.

Estamos diante do Conclave mais diverso na história da Igreja. Dado o alto número de participantes, que demanda 89 votos para ser eleito, e a diversidade de procedências, não deve ser tarefa simples encontrar aquele que irá ocupar a Cátedra de Pedro. Daí a importância das congregações gerais, sempre necessárias, mas que podemos dizer são imprescindíveis neste momento prévio ao início do 267º Papado.

Desafio: conhecer todos os cardeais

Muitos dos cardeais não se conhecem. Dificilmente algum dos cardeais eleitores saberia reconhecer olhando as fotos, os nomes e o serviço desempenhado para cada um dos 134 participantes do Conclave. O conhecimento de cada um dos eleitores, uma tarefa que deve ser realizada até dia 6 de maio, poderá facilitar o propósito que quer ser alcançado na Capella Sistina: escolher o pontífice.

Cada um de nós, evidentemente também os cardeais eleitores, tem o retrato robô daquele que deve ser o próximo Papa. O desafio é superar aquilo que cada um espera, pois na primeira votação tudo indica, como é tradição na história dos conclaves, a diversidade de cardeais votados aponta a ser elevada. Para isso, se faz necessário, inclusive uma obrigação, escutar.

Gerar unidade na Igreja e no mundo

Escutar a Deus, escutar os outros cardeais eleitores e escutar o povo de Deus. Escutar para descobrir aquilo que a catolicidade, mas também a humanidade como um todo, espera do próximo pontífice. Um Papa que possa gerar unidade na Igreja, incentivar a comunhão, a sinodalidade, o caminhar junto. Mas também um Papa que ajude o mundo a superar a guerra em pedaços que estamos vivendo, a polarização cada vez mais presente na vida do dia a dia.

São elementos que devem ajudar no processo de discernimento, e assim descobrir o que Deus através de seu Espírito está querendo desses 134 cardeais, mas sobretudo o que Ele espera da Igreja. Uma Igreja profética, misericordiosa, samaritana, mais preocupada em curar as feridas dos descartados que seu próprio bem-estar.

FONTE/CRÉDITOS: Luis Miguel Modino
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