O levantamento da ONG “Américas Amigas”, com base em seu histórico de atendimentos, indica que mulheres abaixo de 50 e acima de 69 anos de idade representam cerca de 45% de casos de câncer de mama (a maior incidência de câncer de mama é em mulheres entre 50 e 69 anos de idade3). Apesar de associado a mulheres cis, o câncer de mama também pode acometer pessoas trans e homens, que representam cerca de 1% dos casos registrados no Brasil.
A ONG “Américas Amigas”, por meio de parcerias, contribui para acesso gratuito à detecção de câncer de mama a populações de áreas remotas e vulneráveis da região. As regiões norte e nordeste são prioritárias para ações da ONG.
A ginecologista e especialista em mamografias e médica parceira da ONG na região norte, Patyelli Alves Tavares, explica sobre as ações que a ONG oferta.
“As pacientes farão a biópsia, receberão o resultado e terão esse acompanhamento até chegarem ao tratamento especializado” destacou a especialista.
Hereditariedade, sedentarismo, sobrepeso, consumo frequente de álcool são alguns dos fatores que aumentam o risco para câncer de mama.
A especialista Patyelli Alves Tavares ainda destaca a importância de um diagnóstico precoce.
“A detecção precoce não está resumida a uma mamografia regularmente, mas a paciente precisa estar atenta aos detalhes, a qualquer alteração nas mamas e se perceber, procurar um atendimento médico”, finalizou a Especialista.
A ONG américas amigas – que foi fundada em 2009 é uma organização da sociedade civil, que tem como propósito contribuir e promover a redução da mortalidade por câncer de mama, principalmente para a população em situação de vulnerabilidade social, por meio de conscientização, informação e promoção de acesso à detecção e ao diagnóstico precoce da doença.
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