A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou, nesta sexta-feira (5), o fim da emergência global pela pandemia de Covid-19. A doença, a mais mortal pandemia desde a gripe espanhola de 1918, teve 622 milhões de casos confirmados em todo o mundo, com 6,5 milhões de mortes em pouco mais de três anos.
“Com grande esperança, declaro que a Covid-19 acabou como emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom. Na prática, a decisão pouco muda, uma vez que a maior parte dos países mais atingidos pela doença já relaxaram ou mesmo suspenderam medidas restritivas como o uso de máscara, após altos índices de vacinação.
A doença registrou vítimas fatais em 191 dos 192 países da ONU — apenas São Vicente e Granadinas, pequena república de ilhas no Caribe com 105 mil habitantes, não registrou mortes pela doença. O Brasil, comandado por Jair Bolsonaro durante grande parte do período, registrou oficialmente 37,7 milhões de casos e quase 702 mil mortos pela doença, sendo o segundo país mais afetado pela Covid. Os Estados Unidos foi a nação que mais perdeu vidas para a pandemia, e a única a superar a marca de um milhão de mortos.
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