A caixa econômica federal paga nesta sexta-feira (24) a parcela do novo bolsa família aos beneficiários com número de inscrição social (nis) de final 5. Essa é a primeira parcela com o adicional de r$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.
O valor mínimo corresponde a r$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para r$ 669,93. Segundo o ministério do desenvolvimento e assistência social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de r$ 14 bilhões.
Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do bolsa família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.
Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar bolsa família. O valor mínimo de r$ 600 foi garantido após a aprovação da emenda constitucional da transição, que permitiu a utilização de até r$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais r$ 70 bilhões destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de r$ 150 só começou neste mês, após pente-fino no cadastro único para programas sociais do governo federal (cadúnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de r$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.
No modelo tradicional do bolsa família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo caixa tem usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio gás
Neste mês não haverá o pagamento do auxílio gás, que beneficia famílias inscritas no cadúnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.
Só pode receber o auxílio gás quem está incluído no cadúnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o benefício de prestação continuada (bpc). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
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