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MPRR abre investigação sobre a morte de defensora pública após procedimento para inserção de DIU

Geana Aline de Souza Oliveira faleceu supostamente por infecção generalizada; médica envolvido nega relação com o atendimento.

MPRR abre investigação sobre a morte de defensora pública após procedimento para inserção de DIU
Foto redes sociais: ADPER
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O Ministério Público de Roraima (MP-RR) instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias da morte da defensora pública Geana Aline de Souza Oliveira, ocorrida na noite desta terça-feira (25). A hipótese investigada é que o óbito tenha sido causado por uma infecção generalizada (sepse) uma semana após a tentativa de inserção de um DIU (Dispositivo Intrauterino), método contraceptivo hormonal.

A Promotoria de Defesa da Saúde do MPRR vai investigar se houve falha no atendimento médico ou hospitalar, incluindo a possibilidade de imperícia (erro técnico) ou negligência. O laudo do IML e exames complementares devem esclarecer a causa oficial da morte.

Como é feita a inserção do DIU?

O DIU é um pequeno dispositivo de plástico ou cobre colocado no útero para evitar gravidez. O procedimento, considerado seguro e rotineiro, deve ser realizado por um médico ginecologista, sob condições de esterilização. A paciente pode sentir cólicas leves durante a inserção, mas complicações graves – como perfuração uterina ou infecções – são raras, desde que seguidos os protocolos de higiene e acompanhamento pós-procedimento.

A doutora Mayra Garcia (CRM/RR 1921), responsável pelo procedimento, emitiu uma nota nesta quarta-feira (26) lamentando a morte da defensora e afirmando que não há vínculo comprovado entre o óbito e o atendimento prestado. Confira a nota na integra:

Trajetória da defensora

Geana Aline atuava na Defensoria Pública de Roraima desde 2017, com passagem pelo Tribunal de Justiça do estado (TJ-RR). Atualmente, trabalhava na Execução Penal e presidia a Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Roraima (Adper). Também ocupava o cargo de 1ª secretária da Anadep (Associação Nacional dos Defensores Públicos).

A morte repercutiu entre colegas de profissão, que a descreviam como "dedicada à justiça e aos direitos humanos". A Defensoria Pública do estado emitiu nota de pesar, destacando sua "contribuição incansável aos mais vulneráveis".

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