Após meses de desenvolvimento para proposta de trabalho voltada para a produção de inovação e desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável, o  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR ) conseguiu obter a aprovação do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda ) e, a partir de agora, está credenciado para concorrer a editais que contemplem projetos com recursos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus (Lei 8.387/1991).

O credenciamento ocorreu na 16ª Reunião Extraordinária do Comitê, realizada por meio de videoconferência, tendo, entre as pautas, a avaliação de 12 propostas de credenciamento ou de habilitação de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação(ICTs ) atuantes na região da Amazônia Ocidental para o trabalho a ser realizado nas empresas da Zona Franca de Manaus.

Para garantir os investimentos em programas e projetos voltados para pesquisa, desenvolvimento e inovação no País, o Capda é responsável pela gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT ) por meio de editais lançados pelos diversos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia. Agora Roraima, com três campi do IFRR (Boa Vista, Amajari e Novo Paraíso), está habilitado para receber esses recursos para o desenvolvimento de projetos nessa área.

O superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) Algacir Polsin, avaliou como salutar a inscrição de tantas instituições fora de Manaus para esse credenciamento. “Vai totalmente ao encontro da proposta da Suframa, que é fazer com que esses recursos cheguem a diferentes localidades da nossa região e possam, assim, gerar benefícios em setores diversos”, declarou.

A reitora do IFRR, professora Nilra Jane Filgueira, comemorou a aprovação, pois, segundo ela, foi necessário um trabalho muito árduo e comprometido para atender a todos os critérios exigidos pelo comitê, e destacou a importância dessa conquista.

“Será um salto de qualidade para a área de pesquisa e inovação do IFRR, visto que passaremos, professores e estudantes, a ter contato com novas realidades de pesquisa, e poderemos ampliar ainda mais nossas experiências, e ainda contribuir para o desenvolvimento da região”, comentou Nilra Jane, enfatizando que o instituto agora irá se organizar para fazer visita técnica às empresas e dar a forma final aos projetos, conforme interesses e necessidades identificadas, para partir para a execução.