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Governo federal faz novo corte no orçamento do MEC

Instituto Federal de Roraima perdeu R$ 1,4 Milhão. O valor total em todo o país chega a R$ 1,7 BI.

Governo federal faz novo corte no orçamento do MEC
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O Governo Federal fez novo corte de R$ 1,68 bilhão no orçamento do MEC (Ministério da Educação), sendo R$ 220 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação. Segundo vários reitores, a decisão torna ainda mais dramática a situação das instituições, que ficarão sem dinheiro para pagar serviços básicos, como limpeza e segurança.

O governo de Jair Bolsonaro determinou muitos cortes nas verbas destinadas ao MEC. O último deles ocorreu pouco tempo antes do primeiro turno das eleições, em 4 de outubro. As perdas de universidades e colégios federais foram da ordem de R$ 1 bilhão. A decisão de hoje agrava uma situação que já era de grande penúria.

O Instituto Federal de Roraima (IFRR) teve mais de R$ 1,4 milhão retirado em limite das contas. Por meio de nota, o IFRR se manifestou e diz que apesar de estipulado como prazo máximo para empenho de despesas o dia 9 de dezembro, o governo federal, por meio do MEC (Ministério da Educação), retirou todos os limites de empenho distribuídos e não utilizados pelas instituições de ensino, totalizando R$ 122 milhões da  Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, enquanto define um montante total para o bloqueio orçamentário efetivo. Com essa retirada, o IFRR sofre a baixa de mais de R$ 1,4 milhão. 

De acordo com o Instituto, tais medidas do governo federal atingem 5.542 estudantes de ensino técnico e superior do IFRR, já que se trata de recursos destinados à manutenção geral do instituto, afetando diretamente a assistência estudantil, bolsas de estudo, atividades de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios, além de serviços de limpeza e segurança dos cinco campi.

"Diante disso, lamentamos a situação e esclarecemos que o momento é preocupante, pois toda a Rede Federal já vinha passando por dificuldades para cumprir com o pagamento de despesas básicas, e, com esse bloqueio, passamos para uma realidade que chega  ao limite insustentável", destaca a nota.

A nota diz ainda que o  IFRR está mobilizado neste momento, visando ao planejamento mais cuidadoso e sensato possível das medidas que deverão ser adotadas, levando em conta, sobretudo, as necessidades dos estudantes e a importância da educação para o estado e para todo o país.

 

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