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Fraternidade sem Fronteiras realiza formatura de 20 jovens membros do Comitê de Sustentabilidade em Boa Vista (RR)

O grupo participou de atividades no Centro de Sustentabilidade, iniciativa inédita realizada com migrantes refugiados venezuelanos.

Fraternidade sem Fronteiras realiza formatura de 20 jovens membros do Comitê de Sustentabilidade em Boa Vista (RR)
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Nesta sexta-feira, dia 16 de dezembro, a Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) realiza, por meio do Projeto Brasil, um coração que acolhe, a formatura de 20 jovens migrantes refugiados venezuelanos membros do Comitê de Sustentabilidade, parte do Programa Youth Fund Initiative financiado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Centro de Sustentabilidade.

“O entusiasmo desses jovens fortaleceu o nosso centro de sustentabilidade. Eles são os protagonistas para o andamento das atividades”, orgulha-se a coordenadora do Projeto Brasil, um coração que acolhe, Kamyla Teixeira.

Os jovens membros do Comitê de Sustentabilidade têm entre 12 e 18 anos, são refugiados e migrantes, acolhidos nos centros de acolhimento em Boa Vista - Roraima e participaram dos projetos desenvolvidos no Centro de Sustentabilidade.

“Buscamos envolver os jovens em todas as iniciativas do Centro de Sustentabilidade, por meio de encontros semanais promovemos a integração e desenvolvemos suas capacidades nas áreas de cidadania, liderança e meio ambiente para que sejam membros ativos na construção de estratégias de proteção em suas próprias comunidades." descreve a assessora em educação do Centro de Sustentabilidade, Julia Manochio.

 A cerimônia de formatura será às 15h no Aipana Plaza Hotel com a entrega dos certificados aos formandos e a participação de autoridades, familiares e convidados.

Centro de Sustentabilidade - inaugurado em abril de 2022, é uma iniciativa de cogestão da agência da ONU para refugiados - o ACNUR -  e a Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras, por meio do projeto Brasil, um coração que acolhe. O espaço tem 1760 metros quadrados e está localizado no Bairro 13 de Setembro em Boa Vista. Sendo um espaço independente dos abrigos, o objetivo é promover o desenvolvimento sustentável, a educação ambiental e a integração cultural entre migrantes, refugiados e brasileiros. Entre os projetos implantados estão o de Aquaponia - criação de pescado e produção de horta -, Biodigestores – produção de gás de cozinha a partir da decomposição de alimentos -, Energia Solar, processo de fertilização do solo por meio de resíduos filtrados vindos de banheiros, além da capacidade para cultivo e plantio de até 7 mil mudas nos espaços da Operação Acolhida.

 Sobre o Projeto “Brasil, um coração que acolhe” criado em outubro de 2017, acolhe, em Roraima, mais de 2 mil pessoas refugiadas e migrantes, com moradia, alimentação, serviços de proteção, atividades para as crianças e capacitações para adolescentes e adultos. São quatro frentes de trabalho, sendo dois Centros de Acolhimento e um Setor de Interiorização em Boa Vista, implementados em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em cooperação à resposta federal ao fluxo migratório liderada pelo Ministério da Cidadania por meio do Subcomitê de Acolhimento e Interiorização. E em Pacaraima, e o Centro de Referência e Capacitação em Pacaraima. Em cinco anos de atuação, pelo menos cinco mil refugiados e migrantes, indígenas e até brasileiros já foram atendidos pelo projeto, seja com cursos de capacitação, seja com acolhimento, seja com atendimento para interiorização.

 

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Laureane Schimidt - assessoria de imprensa FSF
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