Na manhã desta quinta-feira (15), ocorreu a missa de exéquias do padre Francisco Mário Castro. O momento reuniu fiéis e conhecidos na Igreja Catedral Cristo Redentor.
Uma das fiéis presentes foi Eliete Ferreira, que foi sua primeira secretária paroquial durante o período em que padre Mário foi pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Mucajaí.
“O que ele deixou para nós de Mucajaí, foi aquela voz que grita no deserto. Ele não tinha medo de dizer”, disse Eliete.
“Nós vamos ter sempre ele presente em nossas vidas”, completou.
Padre Mário também atuou como sacerdote na comunidade Nossa Senhora da Consolata. Suzi Souza, participante da comunidade, fala que o sacerdote gostava de ver todos unidos.
“As marcas que ele deixa está em cada um de nós”, disse a fiel emocionada.
“A vida dele não foi em vão. Ele foi um pastor que fez questão de unir os seus, uma das maiores marcas dele foi isso”, completou Suzi.
Na Paróquia São Francisco, foi o período em que o padre mais serviu, aproximadamente 7 anos e 10 meses. Flávia Dantas relata que padre Mário, além de sua arte, deixou marcas do eterno.
“Padre Mário deixou marcas do eterno em nosso coração. Nós vamos lembrar dele com muita saudade, mas também com muita gratidão a Deus que nos deu a oportunidade de conviver com ele”, disse a Flávia.
Em abril deste ano, Padre Mário se tornou pároco da Paróquia de São Jerônimo. Além de sua arte e de sua personalidade direta, o sacerdote também era conhecido por buscar a organização, e tentou implementar isso na Paróquia São Jerônimo.
Seu Francisco, membro da paróquia, conta sobre esse momento, “Ele dizia, temos que desenvolver um projeto de evangelização para nossa paróquia”, disse seu Francisco.
“A gente sempre estava junto discutindo as pautas da paróquia, porque uma que a gente nunca quis perder foi a unidade”, completou.
Após a missa, o cortejo seguiu em direção à comunidade Nossa Senhora da Consolata, passando em frente à comunidade e seguindo para o cemitério Nossa Senhora da Conceição.
Padre Francisco Mário Castro faleceu na manhã de quarta-feira(14) em Boa Vista. Ele tinha 55 anos e serviu ao seu sacerdócio na Diocese de Roraima durante 23 anos.
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