A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Normandia, celebrou os 66 anos do Círio de Nazaré no último sábado (15), com a presença do Administrador Diocesano, padre Lúcio Nicoletto. Neste ano, o tradicional festejo reuniu, durante nove dias, fiéis locais e todos os cantos do estado para comemorar a festa em honra a padroeira com muita devoção.

Os fiéis iniciaram a última noite de comemoração com uma procissão, que saiu do início da cidade, até a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Nesse percurso, entre tantos testemunhos de orações atendidas pela Santa Mãe de Deus, a moradora de Normandia, Nádia Peres, contou que conseguiu o bom parto da filha mais velha, Thainá, com a intercessão de Nossa Senhora.

“Eu tive bênçãos e graças no meu parto que não foi normal. Foi um parto muito complicado, mas ela [Thainá] é fruto da intercessão de Nossa Senhora. Então, hoje está aí, presente e vivenciando a fé dela, os testemunhos e muitas curas, bênçãos que a gente recebe durante o Círio de Nazaré”, relatou a devota que participa há mais de 20 anos do Círio. 

Nádia Peres vive uma experiência de fé com Nossa Senhora de Nazaré desde adolescente, quando participava do grupo de jovens da comunidade. Agora com a 66ª edição do Círio de Nazaré, o atual pároco, padre Gabriel Oloo, reforça a demonstração de fé dos fiéis nas nove noites.

“Nesses nove dias, nove noites foram de oração da fé do povo de Normandia, de demonstração da sua fé, da sua esperança através do Espírito acessível de Nossa Senhora de Nazaré, aquela que nos ensina o caminho da virtude, aquela que nos ensina para seguir o caminho certo, nos livrando do caminho do mal”, disse o padre.

O Administrador Diocesano de Roraima, padre Lúcio Nicoletto, esteve presente na última noite para festejar com o povo de Normandia. Durante a procissão ele comemorou e lembrou da importância para a região em celebrar o dia de Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira da Amazônia.

“É bonito saber que em várias partes da Amazônia, muitas comunidades e muitas paróquias querem continuar fazendo memória dessa grande festa e celebrando Maria, rainha da Amazônia. E quando nós fazemos memória de Maria, mãe da Amazônia, não podemos esquecer da caminhada de toda a Igreja católica na Amazônia, desde Santarém, em 1972, até hoje. São 50 anos de evangelização nas terras da Amazônia, 50 anos de missão nessa terra proclamando a vida”, disse padre Lúcio.

O Administrador Diocesano de Roraima dá ênfase aos 50 anos do Documento de Santarém como forma de fortalecer e relembrar que, há cinco décadas, a Igreja na Amazônia assume novos caminhos de evangelização na região, tendo como fundamento a concretização de uma Igreja encarnada e inculturada. Assim, como foi celebrada Nossa Senhora de Nazaré em Normandia e as demais festas em honra aos padroeiros fortemente comemoradas em todo o estado de Roraima.