O Festival movimenta 1.034 estudantes de 23 escolas estaduais, que têm a oportunidade de demonstrar todo o trabalho realizado ao longo do ano nas aulas de musicalização. Como é o caso, por exemplo, do Colégio Estadual Militarizado Tereza Teodoro, localizado no município de Caroebe, Sul do Estado.

O regente da banda da instituição de ensino, Cleberson Moraes, disse que esse momento é esperado o ano inteiro pela escola.

"Nosso trabalho é bem complexo, porque se trata de um segmento que exige uma dedicação bem maior do que a técnica. Exige disciplina dentro de sala de aula, pois a música envolve vários setores e envolve a teoria e a prática. Nós nos preparamos o ano inteiro para esse Festival. Se Deus quiser, vamos sair daqui com um título", disse confiante.

O Festival integra as ações do ‘Programa de Bandas e Fanfarras’, coordenado pelo Depe (Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais) da Seed. O secretário adjunto da Coordenação dos Colégios Estaduais Militarizados, José de Sousa, prestigiou a abertura do Festival e falou sobre os investimentos da Seed na área.

Conheça as categorias do Festival

O Festival está dividido em três categorias: ‘Banda Marcial’, que inclui instrumentos de percussão e metais (tubas, trompetes, trombones, bombardino) e agrega movimentações corporais, como marcha.

‘Banda Musical’, que apresenta músicas com instrumentos de percussão (pratos, bateria, pandeiro), metais e palhetas (saxofones, clarinetes), e a terceira categoria é a ‘Banda de Percussão’, que utiliza instrumentos de lira e percussão.

Participam da competição musical, estudantes de 23 escolas, sendo 13 da capital, oito do interior e duas escolas indígenas. As melhores escolas em cada categoria serão premiadas com troféus. As escolas são avaliadas por uma banca de jurados.

Janaína Rodrigues toca corneta na Banda Musical do Colégio Estadual Militarizado Pedro Elias Albuquerque Pereira. Ela disse que ficou nervosa na hora da apresentação, mas conseguiu tocar o seu instrumento.

"Eu achei que fosse errar na hora de fazer os comandos, porque eu sou corneteira do meu colégio. Aí, às vezes, quando fico muito nervosa, acabo produzindo um som de buzina. Mas respirei bem fundo e tentei fazer o máximo que eu podia ali e deu tudo certo. Todos foram ótimos", disse satisfeita com a apresentação da banda da sua escola.