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“Esse trabalho é de fundamental importância”, afirma gestora escolar sobre Programa Descomplica

Escola Penha Brasil é a terceira a receber a equipe da DPE-RR em 2024

“Esse trabalho é de fundamental importância”,  afirma gestora escolar sobre Programa Descomplica
ASCOM DPE/RR
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“É uma oportunidade de transformar vidas. Esse trabalho é de fundamental importância porque vai trabalhar as emoções dos nossos alunos, a empatia, se colocar no lugar do outro”, afirmou a gestora da Escola Estadual Penha Brasil, Eleene Trindade. Ela acreditou e abraçou o Programa "Descomplica: Estimulando a Mediação de Conflitos na Escola", da Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR), que esta semana promoveu palestras, oficinas e dinâmicas de grupo para os estudantes do 8º e 9º ano aprenderem na teoria e na prática sobre a resolução cooperativa de conflitos.  

O encontro encerra nesta sexta-feira, dia 17, às 11h30, com a entrega de certificado para os participantes. O programa é coordenado pela Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da DPE-RR, sob a coordenação da defensora Elceni Diogo.

Segundo a gestora, os conflitos vão acontecer a todo momento na vida, não só na escola, e é importante que o aluno saiba lidar com isso. “É um trabalho maravilhoso, e eu acredito que precisa ser levado a todas as nossas escolas”, avaliou. Eu sei que a equipe da Defensoria é pequena, mas quanto mais escolas abranger, melhor será. Porque, na medida em que trabalhamos esses temas, vamos evitar processos, evitar complicações muito maiores no futuro”, afirmou, com esperança no olhar e a certeza de que cada aluno pode se tornar um agente de paz em sua comunidade.

A defensora pública Elceni enfatiza que o empoderamento dos alunos por meio das atividades de mediação é o maior legado do Descomplica. “É um programa muito especial da DPE-RR que vem percorrendo as escolas do Estado desde 2018”, frisou.

“Nós já fizemos alguns ciclos em várias escolas, estamos reiniciando esse ano, depois da pandemia. É um programa que tem muito êxito e a ideia principal é trabalhar a cultura de paz nas escolas, trazer o empoderamento para que os próprios alunos saibam como gerenciar seus conflitos pessoais e os conflitos dentro da escola, através da mediação”, ressaltou a defensora.

BULLYING : Gustavo Moraes, de 14 anos, aluno do 9º ano, compartilhou sua experiência com bullying, tema de uma das oficinas. Apesar do sofrimento psicológico, ele teve coragem de denunciar a situação.

“‘Eu já sofri bullying e já vi pessoas praticando bullying, só que foi em outra escola que estudei. Tive coragem de ir até a coordenação e falar o que estava acontecendo e fizeram um projeto para combater isso. Muitos alunos viram que eu tive a mesma iniciativa e denunciaram. Esse trabalho da Defensoria é muito bom para ajudar os alunos que não têm coragem de falar, de expor o que está acontecendo. Muitas brigas que acontecem nas salas, discussões, prejudicam as pessoas por causa do aprendizado delas também”, declarou.

A assistente social da DPE-RR, Tassiana Portela, comentou sobre a contribuição das atividades do Programa Descomplica para a formação dos adolescentes. “Proporcionamos para os alunos a reflexão sobre como eles podem lidar com os conflitos por meio do diálogo, aplicando técnicas de mediação na convivência deles, tanto na escola, como em família, na convivência geral, por meio do diálogo”, explicou.

 

 

 

FONTE/CRÉDITOS: ASCOM DPE/RR
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