Em celebração à campanha Maio Laranja, a Sesau (Secretaria de Saúde) e instituições parceiras promoveram na manhã desta sexta-feira, 17, no Centro de Boa Vista, uma blitz de sensibilização sobre a importância do combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes.
A ação faz parte das atividades do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, do qual a pasta faz parte. O ponto de concentração das equipes que participaram da blitz foi em frente à Assembleia Legislativa de Roraima.
“O objetivo é principalmente sensibilizar e alertar a sociedade roraimense acerca da gravidade desse tipo de crime, que atinge inúmeras crianças e adolescentes no país. Queremos ainda que as instituições que compõem a rede acolham essas crianças, que as escolas falem sobre o assunto com elas e denunciem os casos”, afirmou a analista da área técnica da Saúde dos Povos Indígenas da Sesau, Maria Cruz.
De acordo com dados da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, o Estado notificou 884 casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 19 anos, no período de 2022 a 2023.
Além da Sesau, a mobilização contou com a presença de servidores da Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social), agentes da PCRR (Polícia Civil de Roraima), membros da Cáritas Diocesana de Roraima e estudantes da Escola Estadual Euclides da Cunha.
A gestora da Escola Euclides da Cunha, Juliana Bressani, ficou extremamente feliz em mobilizar os estudantes para a blitz e ver a animação de todos para fazer a diferença nesta sexta-feira.
“Para nós, participar de uma ação como essa é um grande presente, porque é uma maneira que temos de ajudar toda uma comunidade. O abuso infantil tem sido cada vez mais frequente, então ações como essa despertam a consciência e dão um sinal de alerta”, ressaltou a gestora.
Estudante do 9º ano do ensino fundamental, Jonata Araújo Almeida se divertiu com seus colegas entregando panfletos e sensibilizando as pessoas de que a violência não deve ser tolerada.
“Eu estou achando bastante gratificante, até porque não é um assunto que é tratado todo dia. Existem pessoas que escondem, que têm vergonha de falar sobre isso. Vindo para as ruas manifestar e falar sobre o assunto, cria coragem para que outras pessoas relatem o que aconteceu”, destacou o aluno.
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