Nesta quinta-feira, 7 de novembro, a Articulação dos Serviços Eclesiais aos Migrantes e Refugiados (ASEMIR) da Diocese de Roraima reuniu pastorais, serviços e organismos da igreja para alinhar ações externas ao acolhimento de migrantes e refugiados. O encontro destacou a criação de um estatuto e regimento interno, que visa consolidar o trabalho coletivo e formalizar o compromisso de acolhimento e proteção aos migrantes.
A secretária executiva da Cáritas Diocesana, Orilene Alves, ressaltou a importância das reuniões mensais para coordenar os serviços e fortalecer a rede de apoio. “Nosso objetivo é alinhar as atividades em prol da migração e da proteção. Essa articulação reúne pastorais e serviços da diocese, e conta com o apoio de professores da Universidade Federal para assessoria em políticas públicas e debates”, explicou.
O coordenador da Fundação Fé e Alegria, José Romero, destacou a criação do regimento interno como um avanço na organização da rede. “O lançamento do regimento é um marco para aprimorar progressivamente entre os grupos, consolidando nossos esforços na defesa dos direitos dos migrantes e refugiados em Roraima”, afirmou Romero.
Ir. Sofia Bouzada, chanceler e secretária-geral da Cúria Diocesana, frisou a necessidade de uma atuação articulada. Segundo ela, a resposta da Igreja Católica à crise migratória é uma ação de longa data, mas a realidade atual exige maior formalização e unidade. “Criamos um estatuto para coordenar essa resposta conjunta. É essencial que a Igreja Católica tenha uma rede articulada, capaz de apoiar e defender os direitos humanos dos migrantes e refugiados”, disse Ir. Sofia.
Entre as instituições apresentadas no encontro estavam a Pastoral do Migrante, a Pastoral da Criança, o Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados, a Fundação Fé e Alegria, a Universidade Federal de Roraima e o Instituto de Migração e Direitos Humanos. A reunião reforça o compromisso da Diocese de Roraima com uma rede de acolhimento e assistência humanitária, garantindo suporte social, jurídico e espiritual aos migrantes e refugiados que chegam à região.
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