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Dengue: 21 estados e o DF apresentam queda ou estabilidade na incidência da doença

Ministério da Saúde intensificou esta semana ações para combater o mosquito com a inauguração da Biofábrica Wolbachia, em Minas Gerais

Dengue: 21 estados e o DF apresentam queda ou estabilidade na incidência da doença
Foto: Julia Prado/MS
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Neste momento, 21 estados brasileiros e o Distrito Federal apresentam tendência de queda ou de estabilidade na incidência de dengue. Apenas cinco unidades federativas ainda apresentam alta. Os dados foram atualizados, nesta terça-feira (30), pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em entrevista coletiva a jornalistas. 

Sinalizam queda ou controle: Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul;  Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo. Sinalizam aumento: Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins. 

Na coletiva de atualização, a secretária Ethel citou também a inauguração da Biofábrica Wolbachia, em Belo Horizonte (MG). O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças. Estes mosquitos, chamados de Wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. 

“Estamos tirando o método Wolbachia do cenário da pesquisa para um patamar de incorporação como política pública. Essa ação, que tem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como instituição iniciadora, tem resultado de médio e longo prazo, mas nós já temos bons resultados”, explicou Ethel.  

Na entrevista, a secretária destacou esforços do Ministério da Saúde na busca da redução das mortes por dengue e outras arboviroses. Um plano para redução dos óbitos está sendo construído e contará com a contribuição de especialistas. 

Até o momento, o país registra 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil graves e de sinal de alarme. Os óbitos totalizam 2 mil. 

FONTE/CRÉDITOS: Ministério da Saúde
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