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Comunidade Indígena Truaru da Cabeceira recebe obras de escavação de tanques para produção de peixe

Projeto tem a meta de atender 17 comunidades indígenas, beneficiando cerca de 800 famílias

Comunidade Indígena Truaru da Cabeceira recebe obras de escavação de tanques para produção de peixe
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Mais uma comunidade indígena de Boa Vista é beneficiada com a escavação de tanques para produção de peixe. Dessa vez, é a Truaru da Cabeceira, como parte do projeto Moro-Mori (“peixe bom”, em macuxi), lançado em março deste ano. A proposta é trazer novas alternativas para a cadeia produtiva e melhorar a qualidade de vida dos moradores da região.

O tanque possui 20 X 150 m e deve receber cerca de 1.080 alevinos, além de 3.600 kg de ração para alimentação, prevista no projeto. A assistência técnica e todas as etapas de produção e o acompanhamento do trabalho são feitas pela equipe da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI).

“Estamos acompanhando de perto todo esse trabalho e garantimos que as equipes não vão parar até atender todas as comunidades com os tanques para produção do peixe, incluindo todas as etapas necessárias para a melhor qualidade possível”,  destacou o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique.

O tuxaua da Comunidade Truaru da Cabeceira, Alcemir Duarte Lima, agradeceu toda a equipe pelo trabalho e pelos benefícios que serão gerados. “O ano de 2024 será muito promissor para a nossa comunidade, pois esse tanque vem para melhorar nossa renda e desenvolver a comunidade. E nós não queremos parar. Com o apoio da Prefeitura e da SMAAI, teremos mais desenvolvimento”, frisou.

As famílias atendidas pelo projeto ficarão responsáveis por conduzir o trabalho. As comunidades que já receberam os tanques são: Serra da Moça, Darôra, Vista Alegre, Campo Alegre e Ilha, além do trabalho em andamento em Truaru. O titular da SMAAI, Guilherme Adjuto, destacou que cada tanque garante o acerto na implantação do projeto nas comunidades.

“Todos sabem que, tradicionalmente, o peixe faz parte da alimentação da população indígena. Então, além de melhorar a qualidade da alimentação, o projeto traz a segurança também da geração de renda. Nessa reta final de 2023, temos resultados positivos. E com comunidades próximas de fazer a primeira despesca, com certeza, as famílias terão um fim de ano com muita fartura e resultados econômicos satisfatórios”, destacou o secretário.

Moro-Mori – A Prefeitura promove o projeto desde a escavação do tanque de engorda de 20 x 150 m, em cada comunidade indígena atendida pelo município, até a despesca, com fornecimento dos alevinos, equipamentos como rede de arrasto, balança, kit reagente e conjunto motor-bomba e ração.

As equipes da SMAAI continuarão escavando tanques nas demais comunidades indígenas e, a partir de janeiro, iniciará a fase das capacitações para as famílias que ficarão responsáveis pelo gerenciamento do projeto.

Técnicas do manejo – As famílias responsáveis pelo gerenciamento do projeto em cada comunidade participam de curso voltado ao manejo da piscicultura, na parte teórica e prática, onde é abordado desde a preparação do tanque, os cuidados com a qualidade d’água e controle de doenças, como também da alimentação dos alevinos.

FONTE/CRÉDITOS: Emanuele Pasqualotto
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