A prefeitura está elaborando o primeiro Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) de Boa Vista. Como parte desse processo, entre os dias 27 de maio e 14 de julho, o município fará a Pesquisa Origem-Destino (OD) com ciclistas em 31 pontos da cidade a fim de construir um diagnóstico sobre o tráfego na capital e propor melhorias à malha cicloviária.
Trata-se de uma ferramenta fundamental para o planejamento da mobilidade urbana. Através da coleta de dados sobre os deslocamentos das pessoas, como origem, destino, horário, meio de transporte utilizado e motivo da viagem, a pesquisa fornecerá informações valiosas para construção de novas ciclovias e a melhoria das já existentes, bem como implementar medidas para melhorar a segurança dos ciclistas.
Nas entrevistas, os pesquisadores irão levantar alguns dados como o tipo de bicicleta utilizado, motivo dos deslocamentos e integração do veículo com o transporte público. Além disso, também irão fazer perguntas sobre a percepção de conforto e segurança durante iluminação pública, arborização e conforto térmico.
“O objetivo dessa pesquisa é identificar os trajetos mais utilizados pelos ciclistas, com foco nas ciclovias já existentes e em áreas com projetos de ampliação da malha cicloviária. Isso permitirá à prefeitura garantir maior fluidez, segurança e conforto para os ciclistas”, explicou o membro do comitê gestor do PMUS, o arquiteto e urbanista Ricardo Freitas.
Os pesquisadores seguirão o formulário como roteiro de questionamentos para coleta das informações necessárias, estarão devidamente identificados com farda e crachá. Eles poderão ser identificados pela camiseta com a identidade visual do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável na frente. Na parte de trás, estarão o brasão da Prefeitura de Boa Vista e a logo da Certare Engenharia, empresa que prestará consultoria para o município durante todo o processo.
Confira os pontos onde a pesquisa será feita
- Ponto 1 - Cruzamento - R. Mte. Albano x Av. dos Bandeirantes
- Ponto 2 - Av. Felinto Barbosa Monteiro
- Ponto 3 - Instituto Federeal - Campus Boa Vista
- Ponto 4 - Av. Brigadeiro Eduardo Gomes
- Ponto 5 - Av Glaycon de Paiva
- Ponto 6 - Av. Cap. Ene Garcês
- Ponto 7 - Av. Princesa Isabel
- Ponto 8 - Parque Rio Branco
- Ponto 9 - CIPTUR - Av. das Águias
- Ponto 10 - Av. João de Alencar x R. Yeyê Coelho
- Ponto 11 - Av. Minas Gerais x Av. Amazonas
- Ponto 12 - Estádio Canarinho
- Ponto 13 - R. Belo Horizonte
- Ponto 14 - R. Expedito Francisco da Silva
- Ponto 15 - Av. General Ataíde Teive
- Ponto 16 - R. Francisco Anacleto da Silva
- Ponto 17 - Entrada - Cidade Satélite
- Ponto 18 - Av. Carlos Pereira de Melo
- Ponto 19 - Av. Centenário
- Ponto 20 - R. Hélio Pinto Pinheiro
- Ponto 21 - Av. Gen. Bento Gonçalve
- Ponto 22 - Av. Gal Ataíde Teive x Av. Nossa Sra. De Nazaré
- Ponto 23 - Praça Cidade Satélite - R. Capela
- Ponto 24 - Rotatória - Av. Consolação de Matos x Av. da Terra
- Ponto 25 - Alameda Antares x Av. Parimé Brasil
- Ponto 26 - Pátio Roraiama
- Ponto 27 - Av. Gal Ataíde Teive x Av. São Joaquim
- Ponto 28 - R. Carmelo - Parque Germano Augusto Sampaio
- Ponto 29 - Av. Sol Nascente x R. Estrela D'álva
- Ponto 30 - Ent. UFRR - Av. Nova Iorque
- Ponto 31 - Av. Roma x R. Rio Ajarani
Próximas pesquisas irão contemplar pedestres, transporte de cargas e motoristas de carro e moto
Além dos ciclistas, o plano de mobilidade urbana também incluirá pesquisas com pedestres e usuários de outros meios de transporte, como transporte público, transporte individual como carros e motocicletas, bem como transporte de cargas.
“Essas pesquisas fazem parte do diagnóstico da nossa cidade em relação à mobilidade. Temos que entender que a mobilidade não está vinculada apenas aos sistemas de ônibus, lotação ou transporte individual de passageiros. Ela inclui todos os meios de transporte”, destacou Freitas.
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