O Centro de Referência de Saúde da Mulher Maria Luiza Perin Castro (CRSM) passa a contar com uma nova sala de atendimentos de fisioterapia para bebês nascidos de risco. O CRSM está localizado Av. Cap. Júlio Bezerra, 1632 no bairro Aparecida.
A fisioterapeuta e coordenadora do setor de Terapia da unidade, Joelma Magalhães, fala sobre a importância do novo espaço. “Tivemos a felicidade de receber uma nova sala de terapia aqui no Centro de Referência da Saúde da Mulher. Um espaço lindo, adequado e com recursos necessários para seguir estimulando e acompanhando centenas de bebês que passam por aqui conosco”, afirmou
Conforme Joelma, o acompanhamento na unidade é feito por meio de encaminhamento pelo Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMI) ou por outras unidades de saúde do Estado. No local, as crianças são avaliadas para receberem o tratamento adequado, de acordo com os parâmetros preconizados pelo método Follow-Up (acompanhamento e continuidade do cuidado ao paciente). “É de extrema importância que eles passem aqui conosco para receber uma avaliação e orientação de qualidade, para que os bebês cresçam sem o risco de desenvolver sequelas por terem nascidos antes ou depois do tempo”, reforçou a fisioterapeuta.
Entre os pacientes atendidos está a pequena Melissa Cruz, de apenas um ano e três meses de idade. Por conta da prematuridade, ela acabou adquirindo alguns problemas de saúde, sendo necessário o acompanhamento especial pela equipe de profissionais da unidade.
O pai da menina, o autônomo Pedro Dean da Silva, conta que o método tem trazido benefícios que certamente darão autonomia à paciente no futuro. “Nós temos trabalhado muito a parte motora dela, e a experiência que eu tive com a nova sala é que é um lugar completo e bem preparado para receber as crianças, tanto prematuras quanto as nascidas em tempo normal. Queremos a autonomia dela, para que ela possa comer, andar e poder tomar as próprias decisões dela”, ressaltou.
Além de fisioterapeutas, a equipe do Centro de Referência também conta com profissionais das áreas de neurologia, fonoaudiologia, pediatria, odontologia, nutrição, psicologia e oftalmologia. Somente no mês passado, foram contabilizados mais de 500 atendimentos a nascidos de risco com até os dois anos, um número que deve crescer até o fim do ano. “Hoje temos um público mensal em torno de 500 bebês sendo acompanhados, seja da capital, de outros municípios ou de países vizinhos. E nossa equipe é composta por 5 fisioterapeutas e uma fonoaudióloga”, completou Joelma.
O pequeno Nicolas Kaleo Lopes, de 9 meses, é outro paciente assistido pelos profissionais da unidade. A mãe, a dona de casa Eliene Pereira Lopes, fala com orgulho dos progressos que o filho tem tido com o tratamento. “Eu vim porque ele nasceu passando da hora e então ficou sem oxigênio, foi então que me encaminharam para fazer um acompanhamento até os dois anos para saber se não ficou sequelas. Agora trago ele todo mês para não prejudicar o desenvolvimento dele”, completou.
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