A organização dos fluxos de atendimento ao paciente no Sistema Único de Saúde foi o tema da primeira reunião do ano da Câmara Técnica de Regulação em Saúde de Roraima.
O encontro foi realizado nesta quarta-feira, 6, no auditório da Superintendência do Ministério da Saúde em Roraima, localizado no Centro de Boa Vista.
“A Câmara Técnica é um espaço de discussões, onde a gente pactua, formula e expressa as dificuldades que temos na regulação da saúde, como quais são as estratégias que podemos, por exemplo, adotar para melhorar a questão das filas [de espera] e qual sistema adotar junto ao Ministério da Saúde. Hoje é a abertura dos trabalhos de 2024 e nós teremos muitos encontros para a definição de protocolos de acesso, fluxos e outras prioridades que estarão sendo debatidas com todos os segmentos”, explicou a diretora do Departamento de Regulação da Sesau (Secretaria de Saúde), Nadja Salgueiro.
Além de a presença dos coordenadores de Regulação e Atenção Básica do Estado e dos municípios, o encontro contou com a participação de representes da Superintendência Regional do Ministério da Saúde, do Conselho Estadual de Saúde, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas no Leste e Yanomami.
A secretária-adjunta da Sesau, Adilma Lucena, ressaltou a importância da reunião, principalmente levando em consideração a particularidade que Roraima possui frente aos outros estados do País.
“Hoje a reunião foi bastante produtiva. Foi elaborado o Calendário Anual das reuniões, onde estão envolvidos todos os municípios, bem como os Distritos Sanitários indígenas, uma vez que estamos em uma reunião que a gente tem situações atípicas que os outros estados não têm. Então, há a necessidade de discutir para que possamos fazer os fluxos de acordo com a nossa necessidade local”, destacou.
Para a coordenadora de Atenção em Saúde Indígena do Estado, Lúcia Paiva, a Câmara Técnica de Regulação em Saúde é vital para que cada ente federativo entenda a importância do seu papel na promoção de uma saúde de qualidade ao paciente do SUS.
“Para a saúde [como um todo], a existência dessa Câmara é muito importante, e a participação dos DSEIs, do Estado e municípios é necessária. Nas reuniões distritais, os Distritos sempre reclamam sobre a forma como são realizadas as remoções [de pacientes], sobre as consultas eletivas, a oferta de exames. É aqui [na reunião da Câmara] que cada ente participante coloca o seu problema e, em conjunto, todos nós vamos propor uma solução, principalmente para os municípios mais distantes”, pontuou.
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