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Boa Vista apresenta médio risco para epidemia de dengue, zika e chikungunya

De acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), maioria dos criadouros está em residências

Boa Vista apresenta médio risco para epidemia de dengue, zika e chikungunya
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A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do município divulgou o 1º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 em Boa Vista, realizado no mês de fevereiro. O resultado aponta a capital com 2,1% de infestação pelo mosquito, o que significa que o município está com médio risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya.

O LIRAa é uma atividade que permite a identificação de áreas com maior ocorrência de focos do mosquito Aedes aegypti, podendo assim classificar com alto, médio ou baixo risco para transmissão de dengue, zika e chikungunya. Neste levantamento, foram pesquisados 8.243 imóveis na capital. Destes, 174 foram positivos para larvas de Aedes aegypti e 19 foram positivos para larvas de Aedes albopictus, com média de 0,2%.

De acordo com o LIRAa, dos 58 bairros visitados pelos agentes de endemias, 10 bairros foram classificados com alto risco, 29 com médio risco e 19 com baixo risco para transmissão de dengue, zika e chikungunya.

“No período seco, geralmente o Índice de Infestação por Aedes é baixo, como por exemplo, entre janeiro e abril. No entanto, neste ano observa-se um aumento na infestação do mosquito em relação ao mesmo período do ano passado, o que pode estar relacionado com as chuvas atípicas que ocorreram no período seco este ano”, ressaltou a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval.

Tipos de imóveis

Das 174 amostras positivas para larvas de Aedes aegypti, 98,9% correspondem a residências e comércios e 1,1%, em terrenos baldios. Quanto aos tipos de criadouros das larvas do mosquito Aedes encontrados nos imóveis, 34,9% foram em objetos como vasos, frascos e bebedouros; 29% em lixo, como recipientes plásticos, garrafas, latas e sucatas em ferros velhos; 16% em depósitos como barril, tanque, poço; e 14% em pneus.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval, orienta a população sobre redobrar os cuidados em seus imóveis para evitar o surgimento de uma epidemia.“Quanto maior o percentual de infestação, maior a probabilidade de transmissão das doenças causadas pelo mosquito Aedes. Pedimos que a população colabore, observando vasos de plantas com pratos, bebedouros de animais, lixo acumulado nos quintais como plásticos e potes, garrafas e latas, além de pneus, calhas, lajes e toldos.

 

Ações de combate 

Está sendo reforçando pelas equipes de saúde, ações de combate ao Aedes no município com visitas domiciliares diárias para orientar a população na eliminação de criadouros, bloqueio vetorial para todos os casos notificados e controle vetorial em pontos estratégicos como oficinas e ferros velhos.

Mapa mostrando a classificação de risco nos bairros de acordo com o 1º LIRAa de 2023:

 

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