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Ameaça global: Poluição luminosa está aumentando 2% ao ano

Esse dado alarmante indica que estamos utilizando energia elétrica de forma ineficiente, perdendo recursos financeiros.

Ameaça global: Poluição luminosa está aumentando 2% ao ano
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Você já parou para refletir sobre as consequências das nossas ações mais simples para as gerações futuras e o estado do nosso meio ambiente daqui a 20 ou 30 anos? Infelizmente, um levantamento realizado pela International Dark-Sky Association (IDA) revela que a emissão luminosa está aumentando em 2% a cada ano. Esse dado alarmante indica que estamos utilizando energia elétrica de forma ineficiente, perdendo recursos financeiros, agravando as mudanças climáticas e ampliando os efeitos negativos no meio ambiente.

A Novvalight, uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável, alerta que o fumo luminoso é um problema ambiental que deve ser enfrentado imediatamente. De acordo com o engenheiro da Novvalight, Filippo Centemero, diferentemente de muitas outras formas de combustível, podemos reduzir esse impacto utilizando a tecnologia disponível. Trata-se de adotar princípios de iluminação responsável, não se trata de desligar todas as luzes, mas sim de buscar soluções eficientes.

Com o aumento contínuo do fluxo luminoso, os especialistas da Novvalight advertem sobre as graves consequências caso as medidas necessárias não sejam adotadas. Isso inclui a redução do espectro azul e, como resultado, o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2), afeta diretos no meio ambiente, afetando a fauna e flora, além da diminuição da qualidade de vida e do conforto visual dos seres humanos .

A iluminação ineficiente tem diversas espécies de animais atraídos, como morcegos, tartarugas, borboletas, sapos e pássaros, para áreas mortas e em momentos inapropriados, interrompendo seus ciclos naturais e comportamentos predatórios. Além disso, a iluminação também pode prejudicar as árvores, levando à queda prematura de folhas. No céu, a fumaça luminosa dificulta a visualização de planetas e estrelas por satélites que medem a luz que escapa da atmosfera. Também é importante considerar a luz interna verticalmente e horizontalmente por fachadas de edifícios iluminados, outdoors digitais e janelas mal projetadas, causando efeitos influentes. Por isso, é fundamental que as empresas de iluminação, como a Novvalight, adotem medidas reais no uso de luminárias e lâmpadas com soluções eficientes para o ser humano e o meio ambiente.

Buscando soluções para o bem-estar das pessoas e do planeta, a Novvalight, uma fabricante nacional de luminárias industriais, realiza estudos constantes focados no conforto visual, impacto ambiental, fluxo luminoso e sustentabilidade do ciclo produtivo. A empresa está desenvolvendo cinco projetos nessa linha, com o objetivo de oferecer soluções que promovam o bem-estar tanto das pessoas quanto do meio ambiente, relacionadas ao espectro luminoso.

Até o final de 2023, a companhia pretende atingir o faturamento de R$ 60 milhões com essas soluções.

“Para isso, implementamos diversas medidas, como diminuição dos índices de retrabalho ≤5% (h restr./h prod.) e refugo ≤2% ($ refugo/$ prod.); fluxo de inspeções conforme rotinas do Totvs; análises de consumo energético e valorização da iluminação natural e gradativa; medição de gás, água e qualidade do ar; iluminação adaptativa com sensores de movimento; manutenção preditiva com avisos e notificações para gestão de emergências; etc.”, detalha Payaro.

Além disso, o CEO da Novvalight afirma que vem aumentando o número de empresas, de todos os portes e segmentos, que implementam projetos luminotécnicos em seus ambientes corporativos.  “A cada reajuste na conta de energia, pelo menos 80% dos contatos que recebemos são de pessoas interessadas em saber como podem otimizar seus custos operacionais por meio de um projeto luminotécnico eficiente. Deste montante, cerca de 1/3 aderem à solução, já que a consultoria visa a eficiência energética e a segurança; gera maior e melhor aproveitamento da área; melhor visibilidade dos produtos; maior produtividade e grau de proteção para a segurança dos colaboradores; menores custos de energia, com manutenção e troca de equipamentos; e maior lucro e competitividade no mercado”.

Vários fatores são considerados no projeto: tipo, quantidade e disposição das luminárias, temperatura de cor, pé direito, tipo de atividade e a planta do local, análise das estruturas e das atividades executadas, mapeamento dos pontos de claridade X a incidência de luz natural. Essa análise evita que sejam instaladas luzes em excesso (o que reflete no aumento da conta de energia) e que falte instalação de pontos de luz que prejudicam a execução das atividades, o rendimento da produtividade e podem até causar acidentes de trabalho. “Com a economia gerada pela implementação é possível ter o retorno do investimento inicial em cerca de 12 a 18 meses”, finaliza Payaro.

FONTE/CRÉDITOS: Thais Martins
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