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Alunos da rede estadual de Roraima se preparam para classificatórias de bocha

As competições acontecem em três cidades: Brasília (DF), Natal (RN) e São Paulo (SP), de acordo com as diretrizes do CPB (Comitê Paralímpico Brasileir

Alunos da rede estadual de Roraima se preparam para classificatórias de bocha
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Neste mês de agosto serão iniciadas as etapas regionais das Paralimpíadas Escolares 2022.  Serão realizadas quatro etapas para quatro modalidades: atletismo, goalball, natação e bocha.

As competições acontecem em três cidades: Brasília (DF), Natal (RN) e São Paulo (SP), de acordo com as diretrizes do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).

 Dois alunos-paratletas de escolas estaduais de Roraima participam da Regional 1 em Brasília na modalidade de bocha. São Kamila Evely Brito da Silva, da Escola Estadual Severino Cavalcante e Cleverton Abreu Menezes, do Colégio Militarizado Fernando Grangeiro de Menezes.

Ambos com 11 anos, os estudantes estão treinando às terças e quintas-feiras no Centro da Pessoa com Deficiência em Boa Vista, sob o comando da professora de educação física Adriana Santos de Vasconcelos, que também é coordenadora de esportes na unidade.

“A bocha adaptada é para quem possui paralisia cerebral, doenças degenerativas ou ocasionadas por acidentes. São vários tipos de nomenclaturas”, afirma a treinadora.

Os pais são essenciais nas conquistas dos filhos. Quando o filho é atleta, o esforço é redobrado, mas os frutos do trabalho em equipe não demoram a serem colhidos. A disposição e o incentivo crescem, e o corpo dá sinais de que a qualidade de vida pode melhorar ainda mais.

A mãe de Kamila é uma dessas parceiras. Antônia Carneiro Brito acompanha a filha em todos os treinos. Ela disse que o desenvolvimento da criança melhorou após o início da prática de bocha.

“Minha filha ficou mais feliz. Nos dias de treino ela insiste para praticar, até nos dias em que estou mais cansada com os afazeres do dia a dia, mas a alegria dela me contagia. Ela se deu muito bem com a professora, pois não é muito sociável. Está empolgada com a viagem para competir”, afirma Antônia entusiasmada.

Os Jogos Paralímpicos Escolares acontecem desde 2009 é o maior evento para crianças com deficiência a nível mundial.

BOCHA ADAPTADA

O jogo consiste de seis bolas azuis e seis bolas vermelhas e uma branca. O Atleta se divide em quatro classificações, o que se joga sozinho, como no caso de Kamila, e o que é jogado com um auxiliar, como é o caso de Cleverton, que pratica com um dispositivo semelhante a uma calha e os que não conseguem jogar sozinhos (como por exemplo lesionados medulares).

O atleta que está com a bola branca é o primeiro a lançar na quadra. Em seguida, joga a bola colorida caso esteja com a azul ou a vermelha próxima à branca. Daí vem a vez do adversário. Tudo é supervisionado por um árbitro portando uma raquete com os lados azul e vermelho, que indica de quem é a vez de jogar. No final, vence quem estiver com mais bolas próximas à bola que serve como alvo.

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL

As etapas regionais são classificatórias para a Nacional que acontece em São Paulo no mês de novembro. Os três primeiros colocados nas regionais de atletismo, goalball e natação se classificam para a fase nacional que acontece em São Paulo em novembro.

Já a bocha, modalidade dos alunos-paratletas roraimenses, os dois primeiros se classificam dentro dos naipes feminino e masculino.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
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