O evento é considerado a maior mobilização indígena do país com representantes de centenas de povos.
Até sexta-feira, o acampamento terá diversas atividades na Funarte, região central da capital.
Serão debates, apresentação de relatórios, marchas à Praça dos Três Poderes e atividades políticas no Congresso Nacional.
Ainda vão acontecer apresentações culturais e exposição de artesanato e artes.
Segundo a Apib, Articulação Nacional dos Povos Indígenas, a prioridade deste ano é a luta contra o marco temporal, que determina que os indígenas somente teriam direito à demarcação de terras ocupadas por eles até a data da promulgação da Constituição, em outubro de 1988.
Essa tese foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em setembro do ano passado.
Mas, logo depois, o Congresso Nacional aprovou uma lei que manteve o marco temporal.
Para Apib, a paralisação das demarcações também agrava o cenário de violência, principalmente, com assassinatos.
Na última semana, o presidente Lula assinou a demarcação de duas novas terras, totalizando dez, desde o ano passado.
Mas a expectativa do movimento indígena era que o governo tivesse feito pelo menos 14 demarcações de áreas.
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