A crise energética em Roraima é uma realidade angustiante que afeta a população há anos. A dependência do fornecimento de energia elétrica da Venezuela, através da usina de Guri, é insustentável e sujeita a instabilidades políticas e econômicas. É urgente encontrar soluções para essa situação e garantir o desenvolvimento e o bem-estar dos roraimenses.
Diante desse cenário, é compreensível a preocupação expressada por nossos parlamentares, como o deputado federal Stélio Dener e o senador Mecias de Jesus, em relação às possíveis medidas adotadas pelo governo federal. Eles levantaram questionamentos pertinentes quanto à efetividade do restabelecimento do contrato de fornecimento de energia via Linhão de Guri em longo prazo.
É importante ressaltar que a conclusão das obras do Linhão de Tucuruí, que interligará Roraima ao restante do Brasil, é uma alternativa promissora para alcançar a estabilidade energética tão desejada pelo estado. Investir nessa infraestrutura é fundamental para reduzir a dependência de fontes externas e garantir um fornecimento confiável de energia elétrica.
Contudo, é essencial que todas as opções sejam analisadas com seriedade e responsabilidade. A retomada das negociações com o governo de Nicolás Maduro para o fornecimento temporário e emergencial de energia de Guri é uma possibilidade, mas é necessário cautela para que não se torne uma estratégia para adiar a conclusão do Linhão de Tucuruí.
Nesse contexto, é crucial que o governo federal e as autoridades envolvidas estabeleçam um diálogo transparente, garantindo a segurança jurídica necessária para as decisões a serem tomadas. É imprescindível que a população de Roraima tenha acesso a uma energia elétrica de qualidade, confiável e sustentável, capaz de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado.
A questão energética em Roraima requer ações concretas e efetivas. A conclusão do Linhão de Tucuruí e o estabelecimento de soluções de longo prazo devem ser prioridades, sempre considerando o interesse e o bem-estar da população roraimense. O tempo urge, e é necessário agir de forma responsável e comprometida para superar essa crise e garantir um futuro energético seguro para Roraima.
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