Primeiro, vamos ao cenário econômico. O Banco Central fechou o ano com um novo corte na taxa Selic, que agora está em 11,75%. Esse é o menor patamar desde março de 2022. Essa decisão reflete uma estratégia contínua de flexibilização dos juros, iniciada em agosto. É interessante observar como essa redução pode impactar a economia brasileira, especialmente em termos de investimentos e financiamentos. Por um lado, taxas de juros mais baixas podem estimular o consumo e os investimentos, mas por outro, é crucial monitorar a inflação e o cenário econômico global, que continua desafiador.

Em segundo lugar, temos uma notícia importante no cenário político-jurídico. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou as indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República. Essas aprovações são significativas, pois influenciam diretamente a composição de duas das mais importantes instituições jurídicas do país. As indicações geram debates sobre a independência e o papel dessas instituições na democracia brasileira. É fundamental que a sociedade acompanhe de perto essas mudanças e suas implicações para a justiça e a legalidade no Brasil.

Por último, mas não menos importante, a COP-28. Esta conferência do clima da ONU terminou com um acordo histórico sobre a transição dos combustíveis fósseis. Este é um passo crucial na luta contra as mudanças climáticas. O acordo, embora considerado por alguns como menos ambicioso do que o necessário, sinaliza um movimento global em direção a fontes de energia mais sustentáveis. O Brasil, com a maior delegação desta edição, defendeu uma linguagem mais forte no compromisso sobre combustíveis fósseis, mostrando seu papel ativo nas discussões climáticas globais.