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Percepção de Preços em Supermercados: Uma Análise Necessária

Editorial Rubens 12.07

Percepção de Preços em Supermercados: Uma Análise Necessária
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Em meio a uma pandemia que castigou a todos nós, finalmente começamos a vislumbrar uma mudança positiva no cenário econômico. Os dados mais recentes do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam que a inflação está perdendo força nas metrópoles brasileiras. Diante disso, surge uma importante questão: qual é a sua percepção dos preços em supermercados? Você acredita que os preços estão de fato baixando ou continuam na mesma situação?

Analisando os dados do IPCA, constatamos que, no acumulado de 12 meses até junho, o índice ficou abaixo de 3% em 11 das 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas. Para se ter uma ideia, a menor alta foi registrada em São Luís, com apenas 1,11%, seguida por Goiânia, com 1,30%. Curitiba, Fortaleza e Campo Grande também apresentaram variações relativamente baixas.

No entanto, é importante destacar que houve uma significativa mudança em relação ao mesmo período do ano anterior. Em junho de 2022, o IPCA acumulado estava acima de 10% em 15 das 16 regiões pesquisadas. Ou seja, podemos afirmar que houve uma redução considerável da inflação.

Os analistas apontam que esse resultado está associado a diversos fatores. Um deles é a perda de força da inflação dos alimentos, reflexo de um cenário com maior oferta. Além disso, a queda artificial dos preços dos combustíveis, resultante da desoneração de impostos promovida pelo governo Jair Bolsonaro às vésperas das eleições de 2022, também contribuiu para a desaceleração da inflação.

No entanto, é preciso manter um olhar crítico sobre o cenário atual. Economistas projetam que o IPCA acumulado deve ultrapassar a marca de 4% até o final do ano. Essa projeção se baseia, em parte, na comparação com o período anterior, considerando a exclusão dos efeitos da desoneração ocorrida no segundo semestre de 2022.

Diante desses dados, é fundamental que os consumidores estejam atentos aos preços praticados nos supermercados e acompanhem as oscilações ao longo do tempo. É necessário exercer a nossa capacidade de análise crítica, avaliando se os preços estão condizentes com a situação econômica atual e se realmente estão em declínio.

A participação e opinião dos consumidores são peças-chave para essa análise. Convidamos a todos a compartilharem suas percepções, experiências e opiniões sobre os preços em supermercados. Afinal, somente com um panorama amplo e diversificado poderemos compreender a realidade vivida por cada um de nós.

FONTE/CRÉDITOS: Rubens Leal
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