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Impacto da alta da Selic: como a decisão do Banco central afeta sua vida

EDITORIAL RUBENS 21.06

Impacto da alta da Selic: como a decisão do Banco central afeta sua vida
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Olá, ouvintes! Hoje vamos discutir uma decisão recente e impactante do Banco Central do Brasil: a interrupção da queda da taxa de juros Selic. Apesar das expectativas, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano. Vamos entender o que isso significa e como afeta diretamente a vida de todos, especialmente das populações mais pobres.

A Selic é a taxa básica de juros da economia, e ela influencia todas as outras taxas de juros no Brasil, desde os financiamentos até os empréstimos bancários. Quando a Selic está alta, como agora, fica mais caro pegar dinheiro emprestado. Isso pode desestimular investimentos e o consumo, afetando diretamente a economia.

O Banco Central justificou a decisão pela pressão do mercado financeiro e pelo cenário econômico global, especialmente a inflação em diversos países e a política monetária dos Estados Unidos. No entanto, essa decisão tem um impacto significativo na vida das pessoas comuns. Com os juros altos, os preços dos produtos e serviços tendem a aumentar, dificultando ainda mais a vida de quem já enfrenta dificuldades financeiras.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expressou seu descontentamento, chamando a manutenção da Selic de "um verdadeiro desastre para a economia do País". E ele tem razão. Quando os juros são mantidos altos por um longo período, o crescimento econômico é freado, o que significa menos empregos e menos dinheiro circulando na economia.

Para as populações mais pobres, essa decisão é ainda mais dolorosa. Com menos oportunidades de emprego e renda, as famílias têm mais dificuldade para pagar suas contas, comprar alimentos e suprir suas necessidades básicas. Além disso, o acesso ao crédito, que já é complicado, fica ainda mais difícil, impedindo que essas pessoas possam investir em pequenos negócios ou mesmo resolver emergências financeiras.

O Copom afirma que a política monetária contracionista é necessária para controlar a inflação e garantir a estabilidade dos preços. No entanto, essa abordagem ignora as necessidades imediatas das pessoas que estão lutando para sobreviver. Manter os juros altos pode ser uma medida eficaz contra a inflação no longo prazo, mas no curto prazo, ela aumenta a desigualdade e agrava a pobreza.

A decisão do Banco Central de manter a Selic em 10,5% ao ano tem sérias implicações para a economia e, principalmente, para as populações mais vulneráveis. Enquanto o objetivo é controlar a inflação e estabilizar a economia, os efeitos imediatos são um crescimento econômico mais fraco e maiores dificuldades para as famílias de baixa renda. É essencial que políticas econômicas considerem o impacto social e busquem um equilíbrio entre estabilidade e crescimento inclusivo.

Vamos continuar atentos e cobrar medidas que não apenas estabilizem a economia, mas que também promovam o bem-estar de toda a população. Fiquem ligados e até a próxima!

FONTE/CRÉDITOS: Rubens Leal
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