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A Estabilidade no Uso do Crédito Rotativo - Uma Notícia Alentadora

Editorial 06.12

A Estabilidade no Uso do Crédito Rotativo - Uma Notícia Alentadora
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Em um cenário econômico onde as incertezas parecem ser a única constante, a recente declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, surge como um farol de estabilidade para os consumidores brasileiros. Em sua fala, Campos Neto assegurou que não haverá mudanças no funcionamento do crédito rotativo e do parcelamento sem juros do cartão de crédito. Esta notícia, embora possa parecer trivial para alguns, é de fato uma boa nova para aqueles que fazem uso consciente do crédito rotativo.

 

O crédito rotativo, frequentemente visto sob uma luz negativa devido às suas altas taxas de juros, é na verdade uma ferramenta financeira vital para muitos brasileiros. Ele oferece uma flexibilidade essencial no gerenciamento de finanças pessoais, especialmente em tempos de aperto. A decisão de manter o status quo, portanto, é um reconhecimento da importância desse instrumento no cotidiano financeiro da população.

 

Campos Neto destacou a necessidade de uma visão de longo prazo no debate sobre o crédito rotativo e o parcelamento sem juros. Esta abordagem é louvável, pois reconhece que mudanças precipitadas podem ter consequências indesejadas, potencialmente inibindo o crescimento de um crédito sustentável no futuro. A complexidade do problema, como bem apontou o presidente do BC, exige uma discussão ampla e inclusiva, envolvendo todos os stakeholders.

 

A controvérsia em torno dos números apresentados pelo BC e contestados pela Associação Brasileira de Internet (Abranet) reflete a complexidade do mercado de crédito no Brasil. No entanto, o que deve ser destacado é o compromisso do Banco Central em não implementar mudanças abruptas que possam afetar a capacidade de compra dos brasileiros. Esta é uma decisão que beneficia diretamente os consumidores, especialmente aqueles que dependem do crédito rotativo para gerenciar suas finanças.

 

Além disso, a discussão sobre a limitação do parcelamento sem juros, que tem sido um ponto central nas negociações para reduzir as taxas do rotativo, mostra a necessidade de um equilíbrio entre as necessidades dos consumidores e a saúde financeira do mercado de crédito. A posição do Banco Central de manter a estrutura atual é um sinal de que esse equilíbrio está sendo buscado.

 

A declaração de Campos Neto é uma notícia positiva para os consumidores brasileiros, especialmente para aqueles que utilizam o crédito rotativo de maneira responsável. Ela oferece uma certa tranquilidade em um ambiente econômico que está constantemente em fluxo, e reafirma a importância de uma abordagem equilibrada e ponderada na gestão das políticas de crédito no país.

FONTE/CRÉDITOS: Rubens Leal
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